A arte renascentista
Objetivos
Caracterizar a arte do Renascimento nas suas principais expressões: arquitetura, pintura e escultura;
Descrever a arte em Portugal dos séculos XV e XVI: o estilo manuelino;
Identificar os monumentos mais representativos da arte manuelina;
Reconhecer o caráter tardio da arte renascentista em Portugal;
Nomear algumas obras do Renascimento português.
Síntese
O movimento artístico renascentista iniciou-se no século XV na cidade de Florença.
Na primeira metade do século XVI, Roma e Veneza tornaram-se os principais centros da arte renascentista que, progressivamente, se foi propagando por toda a Europa, atingindo grande brilhantismo na Flandres e nos Países Baixos.
Inspirada nos modelos da arte greco-romana (classicismo), cujas formas reutilizou, a arte renascentista adotou soluções originais com a introdução de novos elementos e técnicas como a aplicação das leis da perspetiva, dominando o equilíbrio e a harmonia.
A arquitetura
A arquitetura renascentista caracterizou-se pelo equilíbrio geométrico, pelo predomínio das linhas horizontais sobre as verticais, pela presença dos frontões triangulares, das cúpulas, dos arcos de volta perfeita, das colunas, das pilastras e das cornijas e balaustradas. Bramante, Brunelleschi e Miguel Ângelo destacaram-se neste domínio.
A escultura
As principais características da escultura renascentista são a expressividade, a monumentalidade (esculturas de grandes dimensões), o naturalismo e o realismo (representação o mais próxima possível da realidade) e a estatuária equestre. De entre os escultores mais famosos do Renascimento, distinguiram-se Donatello, Miguel Ângelo e Verrochio.
A pintura
A utilização da perspetiva, que permitiu criar a ilusão de profundidade, da técnica do sfumato, a composição em pirâmide, o contraste claro-escuro, o retrato, o nu e a representação de temas mitológicos, religiosos e paisagens marcaram a pintura renascentista. Os grandes pintores renascentistas deste período foram Boticelli, Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo e Rafael.
A arte em Portugal
A persistência do Gótico: a arte manuelina
Em Portugal predominou, nos finais do século XV e inícios do século XVI, a arte manuelina. Os edifícios foram construídos de acordo com técnicas artísticas do Gótico final e decorados com ricos e variados motivos, inspirados na Natureza, na religião e, em particular, nas descobertas marítimas (troncos de árvores, conchas, redes, Cruz de Cristo, esfera armilar).
A janela da Sala do Capítulo do Convento de Cristo, em Tomar, e o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa, encontram-se entre as obras mais representativas deste período.
A arte renascentista
Em Portugal, a arte renascentista, apesar de ter conhecido uma maior divulgação a partir do reinado de D. João III, teve pouca expressão.
Contudo, existem no nosso país belas manifestações da arquitetura (Claustro de D. João III, no Convento de Cristo, em Tomar; Igreja da Graça, em Évora; Igreja da Conceição, em Tomar), e da pintura (Painéis de São Vicente de Fora, de Nuno Gonçalves, e as pinturas, nomeadamente de natureza religiosa, de Vasco Fernandes, também conhecido por Grão-Vasco) renascentistas.
Um pouco por todo o território nacional construíram-se altares, púlpitos e túmulos dentro da influência renascentista, destacando-se os escultores franceses Nicolau Chanterenne e João de Ruão que trabalharam em Portugal.
A arte renascentista
Objetivos
Caracterizar a arte do Renascimento nas suas principais expressões: arquitetura, pintura e escultura;
Descrever a arte em Portugal dos séculos XV e XVI: o estilo manuelino;
Identificar os monumentos mais representativos da arte manuelina;
Reconhecer o caráter tardio da arte renascentista em Portugal;
Nomear algumas obras do Renascimento português.
Síntese
O movimento artístico renascentista iniciou-se no século XV na cidade de Florença.
Na primeira metade do século XVI, Roma e Veneza tornaram-se os principais centros da arte renascentista que, progressivamente, se foi propagando por toda a Europa, atingindo grande brilhantismo na Flandres e nos Países Baixos.
Inspirada nos modelos da arte greco-romana (classicismo), cujas formas reutilizou, a arte renascentista adotou soluções originais com a introdução de novos elementos e técnicas como a aplicação das leis da perspetiva, dominando o equilíbrio e a harmonia.
A arquitetura
A arquitetura renascentista caracterizou-se pelo equilíbrio geométrico, pelo predomínio das linhas horizontais sobre as verticais, pela presença dos frontões triangulares, das cúpulas, dos arcos de volta perfeita, das colunas, das pilastras e das cornijas e balaustradas. Bramante, Brunelleschi e Miguel Ângelo destacaram-se neste domínio.
A escultura
As principais características da escultura renascentista são a expressividade, a monumentalidade (esculturas de grandes dimensões), o naturalismo e o realismo (representação o mais próxima possível da realidade) e a estatuária equestre. De entre os escultores mais famosos do Renascimento, distinguiram-se Donatello, Miguel Ângelo e Verrochio.
A pintura
A utilização da perspetiva, que permitiu criar a ilusão de profundidade, da técnica do sfumato, a composição em pirâmide, o contraste claro-escuro, o retrato, o nu e a representação de temas mitológicos, religiosos e paisagens marcaram a pintura renascentista. Os grandes pintores renascentistas deste período foram Boticelli, Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo e Rafael.
A arte em Portugal
A persistência do Gótico: a arte manuelina
Em Portugal predominou, nos finais do século XV e inícios do século XVI, a arte manuelina. Os edifícios foram construídos de acordo com técnicas artísticas do Gótico final e decorados com ricos e variados motivos, inspirados na Natureza, na religião e, em particular, nas descobertas marítimas (troncos de árvores, conchas, redes, Cruz de Cristo, esfera armilar).
A janela da Sala do Capítulo do Convento de Cristo, em Tomar, e o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa, encontram-se entre as obras mais representativas deste período.
A arte renascentista
Em Portugal, a arte renascentista, apesar de ter conhecido uma maior divulgação a partir do reinado de D. João III, teve pouca expressão.
Contudo, existem no nosso país belas manifestações da arquitetura (Claustro de D. João III, no Convento de Cristo, em Tomar; Igreja da Graça, em Évora; Igreja da Conceição, em Tomar), e da pintura (Painéis de São Vicente de Fora, de Nuno Gonçalves, e as pinturas, nomeadamente de natureza religiosa, de Vasco Fernandes, também conhecido por Grão-Vasco) renascentistas.
Um pouco por todo o território nacional construíram-se altares, púlpitos e túmulos dentro da influência renascentista, destacando-se os escultores franceses Nicolau Chanterenne e João de Ruão que trabalharam em Portugal.
A arte renascentista