terça-feira, 31 de agosto de 2010

NOVOS MODELOS CULTURAIS NO SÉCULO XIX

VIDEOS












FICHA FORMATIVA

1. Observa atentamente as duas imagens seguintes.

Documento A. Uma festa na alta sociedade (séc. XIX)


Documento B. Operários em greve (séc. XIX)
1.1.Com base nos documentos A e B, justifica a afirmação: “ A sociedade industrial é uma sociedade de contrastes”.
1.2.O documento B representa uma das formas de luta travadas pelos operários. Em que consistia essa forma de luta? Qual a sua finalidade?
2. Lê com atenção o seguinte documento.

Documento A
“ O proletariado começou a lutar contra a burguesia, desde que nasceu. A luta foi primeiro travada por operários isolados, em seguida por operários de uma mesma fábrica, por fim por operários de um mesmo ofício contra os burgueses que os exploram (…) O verdadeiro resultado das lutas do proletariado é a solidariedade crescente dos trabalhadores. (…) O isolamento dos operários (foi substituído) pela sua união revolucionária, através da associação. (…) A queda da burguesia e a vitória do proletariado serão ambas inevitáveis.”

Manifesto do Partido Comunista (1848)

2.1. Identifica o principal autor do Manifesto do Partido Comunista (doc. A) e a concepção política que defende.
2.2. Mostra que a luta sindical, no século XIX, conseguiu obter importantes conquistas laborais.
2.3. Identifica outros pensadores socialistas (utópicos, científico, anarquistas) do século XIX.
2.4. Descreve o modo de vida do operariado.
3. Lê o documento A.

Doc. A“ O que queremos nós com o realismo? Fazer o quadro do mundo moderno, na feição em que é mau, por se persistir em se educar “segundo o passado”, queremos fazer a fotografia, ia quase a dizer a caricatura, do velho mundo burguês, sentimental, devoto, católico, explorador, aristocrático, etc.”

Eça de Queirós, Novas cartas inéditas de Fradique Mendes, 1929

3.1. Retira do texto as expressões que melhor caracterizam o Realismo.
3.2. Distingue este movimento artístico do Romantismo.
4. Observa a imagem.
Palácio de Cristal para a
 Exposição Universal de Londres de 1851,
Joseph Paxton
4.1.Caracteriza, a partir da análise da figura, a arquitectura do ferro.
5. Observa as pinturas seguintes:
5.1.Identifica os estilos artísticos e comenta-os, tendo como base as pinturas.

FICHA DIAGNÓSTICA

HISTÓRIA
FICHA DIAGNÓSTICA


NOME: _____________________________________________ Ano: __ Turma:__ Nº:__
1.Da seguinte lista de elementos, diz qual te poderá fornecer mais informações de carácter histórico
a)Um jornal actual b) Umas ruínas romanas c)Uma árvore centenária d) Uma casa antiga
2.Explica os motivos da tua escolha; dizendo o que entendes por documento histórico.
_______________________________________________________
3.Ordena cronologicamente os seguintes acontecimentos:
a) Nascimento de Jesus
b) Aparecimento da escrita
c) Fim do teu 7º ano de escolaridade
4. Constrói agora uma barra cronológica e divide-a em séculos ( assinalando o nascimento de Jesus Cristo). Regista nela, cronologicamente, as datas seguintes.
a) 711 b)218 a.C c) 1290 d) 19 a.C e)1348 f) 237 a.C. g)1211 h)1385 i)1375 j)718 k)1000
5. Converte os anos em séculos.
a) 711 ____ b)218 a.C _____c) 1290 _____d) 19 a.C ____e)1348_____ f) 237 a.C.____ __ g)1211 ______h)1385______ i)1375_____ j)718 ______k)1000______
6. Converte os séculos em anos.
XII:_________ a _________
V a.C.:________ a ________
XXII:________ a __________
I :_________ a _________


7. Faz a legenda das figuras.


____________________ ______________________ ____________________

8. O Mundo é composto pelos seguintes Continentes.
1:______________2_________ _____3________________4______________5____________
8. Portugal é um país que se localiza no Continente ___________________________.
Estás agora um pouco mais preparado para iniciar a nova viagem que te proponho este ano.
Espero que ela seja agradável, produtiva e inesquecível! Bom trabalho e bom ano.

IMPERIALISMO

NUMERAÇÃO ROMANA


Como funcionava o sistema de numeração Romana?
As 7 letras que os Romanos utilizavam como numerais são:

1:I
5:V
10:X
50:L
100:C
500:D
1000:M

Repetindo cada símbolo duas ou três vezes (nunca mais que três) o número fica duas ou três vezes maior: Os símbolos V, L e D não se repetem.
2:II
3:III
20:XX
30:XXX
200CC
300CCC
2000MM
3000MMM

As letras I, X ou C colocam-se à esquerda de outras de maior valor para representar a diferença deles, obedecendo às seguintes regras:
I só se coloca à esquerda de V ou de X;
X só se coloca à esquerda de L ou de C;
C só se coloca à esquerda de D ou de M;


Se a um símbolo colocarmos à sua direita um símbolo de menor valor, este último símbolo soma o seu valor ao valor do outro. Assim:
6:VI (5+1)
12:XII (10+2)
53:LIII (50+3)
110:CX (100+10)


Se a um símbolo colocarmos à sua esquerda um símbolo de menor valor, este símbolo diminui o seu valor ao valor do outro:
4:IV (5-1)
9:IX (10-1)
40:XL (50-10)
90:XC (100-10)
400: CD (500-100)
900:CM (1000-100)


Cada barra sobreposta a uma letra ou a um grupo de letras multiplica o seu valor por mil:
_
V:5000
_
XV
:15000

__
IV: 4000000
_
L:50000


FICHA DE TRABALHO

1.Representa em numeração Romana os números da tabela:
49
64
99
4444
12453
8008008

2.Representa em numeração Árabe os números da tabela:
CCCL
CCXX
DCCV
CCCLIX
MCLXII
CMXLIV

3.Completa as frases com a data em numeração Romana:
Portugal tornou-se um reino independente em_____ . (1143);
Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões foram publicados a primeira vez em_____ . (1572);
Em Portugal, a República substituiu a Monarquia em_____ . (1910);
O poeta Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em ______ . (1888);
O "25 de Abril" deu-se em______ . (1974)

Um desafio...
Quantos números se podem representar, no sistema de numeração romano, utilizando exactamente três fósforos?


Uma Curiosidade...
Os Romanos, frequentemente, escreviam IIII (4) em vez de IV. Isto, ainda hoje, pode observar-se nas esferas de alguns relógios. A numeração romana usou-se na numeração de livros nos países europeus até ao século XVIII.

Soluções:
Numeração Romana:
1.
XLIX
LXIV
XCIX
IVCDXLIV
XIICDLIII
VIIIVIII
2.
350
220
705
359
1162
944
3. As datas são as seguintes:
MCXLIII; MDLXXII; MCMX; MDCCCLXXXVIII; MCMLXXIV.
Resposta ao desafio:
As hipóteses possíveis são: III, VI, IV, IX, XI, LI, C(sem ser curvo), V , L e X. Ou seja, são dez hipóteses!

APRENDER A LINGUAGEM DO TEMPO HISTÓRICO

A Cronologia é a ciência do tempo, que se ocupa a ordenar e datar os acontecimentos. Desde cedo, os Homens arranjaram marcos a partir dos quais faziam a contagem dos anos. Assim nasceram as Eras.
Hoje, o mundo rege-se pela Era Cristã, mas nem sempre foi assim, como podes ver na tabela
ERA
…das Olimpíadas
…da fundação de Roma
…de César ou Hispânica (1)
…de Cristo (2)
…de Maomé
ACONTECIMENTO ESCOLHIDO PARA O INÍCIO DA CONTAGEM
Primeiros Jogos Olímpicos
Fundação de Roma
Conquista definitiva da Península Ibérica pelos Romanos
Nascimento de Cristo
Hégira (fuga de Maomé de Meca para Medina)
ANO DO INÍCIO DA CONTAGEM
776 a.C.
753 a.C.
38 a.C.
1 d.C.
622 d.C
1 – A Era de César ou Hispânica foi usada em Portugal até 1422 (Reinado de D. João I).
2 – A era universalmente adoptada: Era Cristã.
BARRA CRONOLÓGICA
PRÉ-HISTÓRIA
Antes da invenção da escrita:
IDADE DA PEDRA
PALEOLÍTICO: Do aparecimento do Homem à invenção da agricultura.
NEOLÍTICO: Da invenção da agricultura à invenção da escrita.
HISTÓRIA
Depois da invenção da escrita:
IDADE ANTIGA: Do 4.º milénio a.C. (invenção da escrita) a 476 d.C. (queda do Império Romano do Ocidente).
CIVILIZAÇÕES PRÉ-CLÁSSICAS: Do 4.º milénio a.C. (invenção da escrita) ao início do século V a.C. (apogeu grego).
CIVILIZAÇÕES CLÁSSICAS: Do século V a.C. a 476 d.C. (civilizações grega e romana).
IDADE MÉDIA: De 476 d.C. a 1453 d.C. (queda do Império Romano do Oriente – Império Bizantino).
IDADE MODERNA: De 1453 a 1789 (início da Revolução Francesa)
IDADE CONTEMPORÂNEA: De 1789 aos nossos dias.
A CONTAGEM DO TEMPO
A contagem do tempo é feita em função da data do nascimento de Cristo (Era Cristã). Se um facto ocorreu antes, acrescentamos à frente da data a sigla a.C.; se aconteceu depois, não precisamos de acrescentar a sigla d.C. (embora nada nos proíba de o fazer).
Antes de Cristo (a.C.) Depois de Cristo (d.C.)
ANOS: 400 a.C. 300 a.C. 200 a.C. 100 a.C. 1 a.C._ Nascimento de Cristo_1 100 200 300 400
SÉCULOS: IV a.C III a.C. II a.C I a.C. I II III IV
Podemos, também, agrupar os anos em conjuntos, como nos seguintes exemplos:
DESIGNAÇÃO / Nº DE ANOS
Um lustro / 5
Uma década / 10
Um século / 100
Um milénio / 1000
CONVERSÃO DE SÉCULOS EM ANOS E ANOS EM SÉCULOS
Quando começa e quando termina um século? Eis alguns exemplos para perceberes:
Século I : Do ano 1 até ao fim do ano 100
Século II: Do ano 101 até ao fim do ano 200
Século XI: Do ano 1001 até ao fim do ano 1100
Século XVI: Do ano 1501 até ao fim do ano 1600
Século XX: Do ano 1901 até ao fim do ano 2000
Século XXI: Do ano 2001 até ao fim do ano 2100
Quando uma data termina em dois zeros, o número das centenas indica o século
Assim: O ANO PERTENCE AO:
100 : Século I
1000: Século X
1100: Século XI
2000: Século XX
Quando uma data não termina em zeros, soma-se uma unidade (1) ao número das centenas:
Assim:O ANO PERTENCE AO:
044 a.C Século I a.C. (0 + 1 = 1) (as datas antes de Cristo são sempre assinaladas com a sigla a.C.)
014 Século I (0 + 1 = 1) (as datas depois de Cristo não precisam de ser assinaladas com a sigla d.C.)
476 Século V (4 + 1 = 5)
1998 Século XX (19 + 1 = 20)
2008 Século XXI (20 + 1 = 21)

ESPAÇO: REPRESENTAÇÕES DA TERRA

A Terra e o sistema solar
A Terra é o 5º maior planeta do sistema solar e o terceiro a partir do Sol.
Tem forma esférica, ligeiramente achatada nos pólos. Vista do espaço tem uma cor azulada devido à enorme massa de água que a cobre. Tem um satélite natural, a Lua.
Também a Terra tem a sua História.
Ter-se-á formado há cerca de 4,65 biliões de anos!
Inicialmente existiria apenas um único oceano - Pantalassa - que rodearia todas as terras. Estas constituíam um único continente - a Pangeia. Mas poderosos movimentos internos, que ainda hoje ocorrem, foram provocando fracturas e mudanças de posição da superfície terrestre.
Assim, foram-se formando os continentes e oceanos tal como os conhecemos hoje (que não estão fixos, continuam a mover-se...).
Os continentes são seis e ocupam cerca de 1/4 da sua superfície: Europa, Ásia, África, América, Oceania e Antárctida.
Os Oceanos são cinco e ocupam cerca de 3/4 da sua superfície: Atlântico, Pacífico, Índico, Glaciar Árctico e Glaciar Antárctico.
CONTINENTES

A ÁSIA
A Ásia é o maior continente, com 44.936.000 km², representando cerca de um terço da área total dos continentes.
É também o mais populoso com 3,4 biliões de habitantes (dados de 1990), cerca de 3/5 da população mundial.
É na Ásia que se situa a maior elevação do mundo, o Monte Everest, nos Himalaias, com 8850 metros.
Alguns geógrafos preferem considerar a Ásia e a Europa um só continente: a Eurasia.
A AMÉRICA
Se considerado um só continente, é o 2º maior. É formado pela América do Norte, Central e do Sul. Estende-se desde o Oceano Glacial Árctico ao Oceano Glacial Antárctico.
América do Norte e Central: 23.500.000 km², com cerca de 360 milhões de habitantes (dados de 1991).
América do Sul: 17.819.100 km², com cerca de 304 milhões de habitantes (dados de 1990), representando cerca de 6% da população mundial.
É na América do Sul que se situa a maior floresta do mundo, a Amazónia, e o maior rio em área, o Amazonas. Cerca de metade do solo da América do Norte é arável. É a região mais produtiva do mundo. A região ocidental da América do Sul é dominada pela cordilheira dos Andes.
A ÁFRICA
É o 3º maior continente (22% da área total dos  continentes), com 30 330 000 Km². Tem uma costa pouco recortada e situa-se quase todo na zona Tórrida, sendo por isso o mais quente. É em África que se situa o maior deserto do mundo, o Saara, e o mais comprido rio, o Nilo. Apenas 6% do deu solo é arável mas possui as maiores riquezas minerais que há no mundo.
Em 1990 tinha 627 milhões de habitantes, o que correspondia a 12% da população mundial.
O seu ponto mais elevado é o Kilimanjaro com 5.895 metros de altitude.
A EUROPA
Com 10.530.000 km², é quatro vezes menor do que a Ásia, continente a que está unida.
É o mais densamente povoado.
Apresenta uma costa muito recortada, com vários mares e penínsulas.
A OCEANIA
A Oceania é um continente que compreende a Austrália, a Nova Zelândia e inúmeras ilhas do Pacífico e Índico (mais de 10000).
Tem uma área de cerca de 9.000.000 km² e é o mais pequeno continente.
Está situada entre o Oceano Índico e o Oceano Pacífico. A Oceania é o mais pequeno continente e é pouco povoado.
A ANTÁRCTIDA
A Antárctida está permanentemente coberta de gelo (em mais de 95% da sua superfície), com uma espessura média de 2000 metros. Por essa razão não tem população nativa, sendo apenas habitada pelos técnicos das estações de pesquisa científica.
Neste continente os ventos atingem a velocidade de 300 km por hora. Nele vivem pinguins que se alimentam do que apanham no mar. Possuem penas espessas e uma camada de óleo sob a pele que os mantém quentes.
Situa-se quase todo a sul do Círculo Polar Antárctico, rodeando o Pólo Sul.
No Verão tem uma superfície de 14.200.000 Km², extensão que duplica no Inverno.



COMO REPRESENTAR O NOSSO PLANETA...

Sabes indicar quais são os cinco oceanos e os seis continentes?

Globo Terrestre
Globo Terrestre
O globo terrestre é a melhor forma de representar a Terra pois tem uma forma muito semelhante a ela - é como se a olhássemos de longe.
Mas tem alguns inconvenientes: não é fácil de transportar e não mostra a superfície terrestre em pormenor.
Mapas e Planisfério
Pelo contrário, os mapas, apesar de deformarem a forma real da Terra, porque a representam de forma plana, permitem-nos localizar os diferentes locais mais em pormenor.
Ao mapa que representa toda a superfície terrestre dá-se o nome de planisfério.
São elementos integrantes de um mapa a escala e a legenda.
Paralelos
Para melhor estudar a superfície terrestre, dividimo-la em linhas imaginárias:
O eixo da Terra, em torno da qual faz o seu movimento de rotação, e que a intersecta nos pólos (Norte e Sul).
O Equador que divide a Terra em dois Hemisférios, o Norte e o Sul.
Os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, linhas paralelas ao Equador, que separam as zonas temperadas da zona quente.
Os Círculos Polares Árctico e Antárctico, também paralelos ao Equador, que separam as zonas temperadas das frias.
Os Meridianos
Os Meridianos são linhas perpendiculares ao Equador.
Os fusos horários são estabelecidos com base neles.
Em Portugal regulamo-nos pelo Meridiano de Greenwich.
Rosa-dos-Ventos
Rosa-dos-Ventos
  (A direcção O - Oeste - pode vir indicada com W, do inglês West.)
Pontos cardeais
N - Norte ou Setentrião
S - Sul ou Meridião
E - Este, Leste ou Oriente
O - Oeste ou Ocidente
Pontos colaterais NE - Nordeste
NO - Noroeste
SE - Sudeste
SO - Sudoeste
A Rosa-dos-Ventos é um esquema em forma de estrela que representa as diferentes direcções dos pontos cardeais e dos pontos colaterais. Todos os mapas devem conter, pelo menos, a indicação de Norte.
Antigos mapas portugueses tinham a indicação de Este ou Oriente mais destacada devido ao domínio português nessa zona.
Em orientação, um dos aparelhos mais usados é a Bússola. A sua agulha, por magnetismo, indica sempre o Norte (magnético).

ESPAÇO:MAPAS

1. Introdução


A importância da exploração e construção de mapas na aula de História


Os mapas devem estar presentes na aula de História, pois sem eles a interacção dialéctica entre o Homem e o espaço perde significado. Há uma melhor compreensão do espaço onde decorrem os acontecimentos quando este se faz representar por mapas.


2. Classificação dos mapas


Podemos classificar mapas segundo dois princípios:




  • conforme os espaços que representam

  • conforme os conteúdos ou assuntos a que se referem

Isto significa que podemos ter vários mapas que representam o mesmo espaço, mas cada um deles nos dar informações diferentes sobre o que lá existe ou acontece.


Tipos de mapas:




  • Mapa-Mundo ou Planisfério - representa toda a Terra.

  • Mapa Geral - representa um ou mais continentes.

  • Mapa Particular - representa uma nação ou grande região. É útil para observar áreas com grande pormenor.

  • Mapa Físico - refere aspectos físicos, como relevo, hidrografia, clima, vegetação.

  • Mapa Humano - refere a densidade populacional, a separação dos países, o tipo de povoamento, a distribuição das raças de pessoas.

  • Mapa Económico - pode representar a distribuição e criação de animais, as culturas agrícolas, os recursos minerais ou piscatórios, as zonas industriais.

3. Exploração de Mapas - Elementos a ter em conta e sua etapas:


- 1ª Etapa - Observação do mapa




  • Título - indica-nos o conteúdo geral do mapa.

  • Escala - permite-nos comparar as distâncias do mapa com as distâncias reais.

  • Legenda - permite-nos fazer a leitura do mapa através de sinais (cores, símbolos).

  • Identificação das áreas geográficas - identificação de continentes, oceanos, países, localidades, rios, relevo, através da qual podemos relacionar os factos ou realidades históricas entre si e concluir sobre a importância de determinadas áreas geográficas.

- 2ª Etapa - Interpretação do mapa


Depois da identificação das áreas geográficas consegue-se compreender que estas têm a ver com o conteúdo indicado pelo título e perceber todas as informações que podemos retirar do mapa. Ainda compreender o significado dos sinais da legenda e perceber o modo como estão distribuídos no mapa ou as quantidades que querem representar.


- 3ª Etapa - Aquisição de novos saberes


Através do mapa o aluno pode tentar encontrar o motivo pelo qual as informações recolhidas acontecem naquele local ou que relação têm com outros conhecimentos que o aluno já possua desse mesmo local. Desta forma, o mapa pode ser um contributo para aquisição de novos saberes.


CARTOGRAFIA (MAPAS)


Noções básicas


A cartografia — a técnica e a arte de produzir mapas — é a linguagem da Geografia. Mapas físicos, políticos e temáticos revelam os aspectos visíveis da paisagem ou as fronteiras políticas, espelham projectos de desenvolvimento regional ou contribuem para organizar operações militares.


As tentativas de cartografar o espaço geográfico remontam aos povos antigos, que já registavam elementos da paisagem e fixavam pontos de referência para seus deslocamentos e expedições. A cartografia se desenvolveu paralelamente ao comércio e à guerra, acompanhando a aventura da humanidade.


Actualmente, a produção de mapas emprega técnicas sofisticadas, baseadas nas fotografias aéreas e em imagens obtidas por satélites de sensorialmente remoto. Mapas são fontes de saber e de poder.


Os mapas e cartas geográficas correspondem a instrumentos fundamentais da linguagem e da análise geográficas. Eles têm uma função primordial: conhecimento, domínio e controle de um determinado território. Por isso, são fonte de informações que interessam a quem tem poder político e económico.



Elementos principais de um mapa


Todo bom mapa deve conter quatro elementos principais: título, escala, coordenadas geográficas e legenda. Esses elementos asseguram a leitura e a interpretação precisas das informações nele contidas.



TÍTULO


Descreve a informação principal que o mapa contém.


Um mapa com o título “Brasil físico” deve trazer o nome e a localização dos principais acidentes do relevo, assim como os principais rios que cortam o país. Já um mapa com o título “Brasil político” necessariamente terá a localização e o nome das unidades federativas, assim como as suas respectivas capitais e, eventualmente, outras cidades principais.


Outras informações que esses mapas porventura contiverem, como as principais cidades num mapa físico ou os rios mais importantes num mapa político, são consideradas secundárias e, portanto, não devem ser sugeridas no título.


VISITA DE ESTUDO: 8ºA,B e C: 2010-11




O ESPAÇO E O TEMPO HISTÓRICO

A História é uma ciência do Homem e para o Homem, tratando o seu percurso e realizações desde a Pré-História até ao dia de ontem. Estuda o Homem no tempo, portanto, mas também no espaço, que é assim o espaço histórico. Este pode-se definir como a porção do planeta onde se desenvolvem as actividades do homem no seu quotidiano. Inserido no conjunto das suas actividades ao longo de um período de tempo maior ou menor, ganha a dimensão histórica, não apenas de forma isolada mas também em relação com outras áreas. Portugal é um espaço histórico, porque definido por um povo que ao longo da história se definiu enquanto tal e que concebeu o conjunto dos territórios onde habitam as suas comunidades de uma forma relacionada e uniforme, onde o tempo histórico se desenvolve de forma homogénea e de acordo com os padrões de civilização e desenvolvimento que o mesmo povo consolidou nesse espaço.
Estreitamente ligado ao conceito de espaço histórico encontram-se os componentes políticos que caracterizaram e caracterizam ainda as diferentes sociedades. Remonta este conceito organizacional de opostos, traduzido nas expressões comummente utilizadas de esquerda(conotada com a liberdade enraizada naquilo que era mais profundo e intrínseco ao Homem) edireita (de cariz mais racionalista e tendente à autocracia ou centralização), presumivelmente à Revolução Francesa, uma vez que tal era a disposição dos grupos na Assembleia. Por outro lado, deparamos com o denominado espaço vital, que deriva do germânico lebensraum e designa uma noção espacial (geográfica e ambiental) flexível e estreitamente interligada à cultura de um país e/ou povo. Esta noção necessita de um âmbito, que não abrange somente a terra de cada país mas também o espaço aquático, quando tal se justifica. Assim se enquadram as expansões, conquistas e aculturações que se verificaram ao longo da História da Humanidade, sendo que vários povos consideraram as fronteiras que possuíam ou lhes eram impostas demasiado limitativas, além de muitas vezes se verem obrigados a aumentar o seu território devido ao aumento demográfico.
Preconizador do conceito espacial no seio da História, Fernand Braudel defendia que a História se define não só pela relação entre diversos espaços como pelas características dos mesmos, que variam consoante os homens que os estruturam e neles vivem. Conceito, portanto, orgânico, verificamos que se opõe, de certa forma e na maioria do mundo habitado do século XXI, à ideia de longa duração ou tempo longo. As necessidades que se sucedem a um ritmo vertiginoso provocam outras tantas alterações espaciais, frequentemente avassaladoras e sem nexo nem lógica. Contudo, aplica-se a noção de espaço a todas as épocas de vivência humana, em que os acontecimentos nem sempre se sucederam com o ritmo que hoje se verifica. Braudel defende, por conseguinte, um pacto que engendre uma solução combinada entre o passado e o futuro.

O tempo histórico (também chamado a "ciência dos homens no tempo") compreende uma série de níveis e noções que contribuem para a sua formação. São eles a estrutura (que é permanente e inalterável, situando-se no tempo longo e aplicando-se a âmbitos como o cultural, geográfico, social, económico, político, ecológico e psicológico, entre outros), a conjuntura (por natureza cíclica, que se integra no tempo de média duração entre a estrutura e o evento, e consta de oscilações de maior ou menor dimensão em áreas como a cultural, a económica, a social e a política) e o evento (nível que se localiza no tempo curto e corresponde a uma ocorrência singular, excepcional e passageira que parece independente de outras ocorrências e indica mudança). Fernand Braudel historiador francês que viveu entre os anos de 1902 e 1985, desenvolveu uma série de noções temporais que se tornaram basilares no estudo da História, como foi o caso do chamado tempo curto - que compreende os acontecimentos de breve duração como as ocorrências casuais, a história de eventos, da vida quotidiana e individual - do tempo cíclico, de rápida cadência e localização intermédia entre o tempo curto e o longo, que abrange as correntes e retrocessos no âmbito material e os ciclos económicos (entre outros) na história conjuntural - e do tempo longo ou longa duração. Este último conceito abarca a história estrutural, que contém componentes caracterizadas pela sua estabilidade e longevidade e que por estas mesmas razões não são de percepção directa e imediata, ou seja, podem passar desapercebidos na fase de percepção, necessitando da ajuda de fontes de cariz diverso. O tempo, por natureza contínuo, compreende uma série infinita de mudanças, que funcionam como renovação e quebra desta mesma continuidade. A interacção entre estes dois factores forma a estrutura daquilo a que se chama tempo histórico.

HISTÓRIA

HISTÓRIA

GLOSSÁRIO

Paleolítico: um termo criado no século XIX para definir o período mais antigo da História do Homem, anterior ao Neolítico. A duração deste período é de cerca de 2,5 milhões de anos, desde que surgiram os primeiros seres humanos que fabricaram artefactos líticos até ao fim da última época glaciar, que terminou há cerca de 10 000 anos.
O Paleolítico pode ser dividido em três fases distintas, que se definem em função dos tipos de utensílios de pedra sucessivamente utilizados: Inferior, Médio e Superior.

Mesolítico: é considerado um período intermédio, em que o homem conseguiu dar grandes passos rumo ao desenvolvimento e à sobrevivência, como foi o caso do domínio do fogo. O ser humano pôde, assim, afugentar os animais, cozinhar a carne e outros alimentos, iluminar as suas habitações, e garantir calor nos momentos de frio intenso. Outros dois grandes avanços foram o desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais. Desta forma, foi possível a sedentarização, pois a habitação fixa tornou-se uma necessidade.
Neste período ocorreu também a divisão do trabalho por género.

Neolítico: período em que o homem atingiu um importante grau de desenvolvimento e estabilidade. Tornou-se sedentário, começou a criação de animais e desenvolveu a agricultura. O desenvolvimento da metalurgia foi um momento importante, pois permitiu a criação de melhores instrumentos de caça e uma produção com mais qualidade e rapidez. A produção de excedentes agrícolas e sua armazenagem, garantiam o alimento necessário para os momentos de seca ou inundações. As comunidades foram crescendo e surgiu a necessidade de trocas com outras comunidades.

Calcolítico: refere-se ao período pré-histórico em que se fez uso simultâneo do cobre e da pedra.

Idade do Bronze: é um período da civilização onde ocorreu o desenvolvimento desta liga metálica, resultante da mistura de cobre e estanho. Iniciou no Oriente Médio por volta de 3300 a.C.

Idade do Ferro: prende-se com o período em que ocorreu a metalurgia do ferro. Este metal é superior ao bronze em relação à dureza e abundância de jazidas
A Idade do Ferro é caracterizada pela utilização do ferro como metal, utilização importada do Oriente através da emigração de tribos indo-europeias (celtas), que a partir de 1.200 a.C. começaram a chegar a Europa Ocidental. O seu período vai até a época romana e na Escandinávia até a época dos vikings

Colonização Romana: No séc. II a.C. os romanos penetraram na Península Ibérica, mas a conquista total do território só ocorreu no tempo do Imperador Augusto, muito devido à resistência de Viriato, que conseguiu conter a expansão romana durante anos.
No fim do século I a.C. o imperador Augusto criou a província da Lusitânia, que correspondia a grande parte do actual território português.

Invasões árabes: Ocorreram na Península Ibérica por volta do ano de 711. Os muçulmanos dominaram partes da Península por mais de cinco séculos. Durante este período, as Astúrias foi a única região que resistiu à invasão árabe e onde se desenvolveu um movimento de reconquista, que culminaria com a tomada de Granada pelos Reis Católicos, em 1492.
Os muçulmanos que não foram mortos ou expulsos durante a reconquista, aderiram aos costumes locais (incluindo o Cristianismo). Depreende-se, por isso, que exista uma grande mescla na população portuguesa, o que é visível em alguns aspectos linguísticos e patrimoniais, também na Península de Setúbal.

Descobrimentos: corresponde ao período de expansão ultramarina portuguesa que se iniciou no século XV e se prolongou até ao século XVI. Neste período, o império português estendia-se do Brasil às Índias e Portugal assumia-se como uma grande potência socio-económica mundial.

Proto-indústria: modelo produtivo que se utilizava na Inglaterra medieval, em que os comerciantes davam às famílias camponesas a produção dos materiais. Estas não produziam de acordo com as necessidades do mercado, mas de acordo com as suas próprias necessidades de sobrevivência. Pelo que quando a procura aumentou em finais do século XVIII, os preços subiram e a produção diminuiu.

Monarquia: Portugal constituiu-se como reino independente com D. Afonso I, em cujo reinado se conquistaram Santarém, Lisboa e Évora aos Muçulmanos. As fronteiras de Portugal Continental datam dessa época do século XII, sendo as mais antigas da Europa.
Terminada a Reconquista do território português em 1249, a independência do novo reino viria a ser posta em causa várias vezes por Castela.
1640 (1 de Dezembro) assinala o ano em que se recupera a independência nacional face à corte espanhola que durante 60 anos ocupou Portugal.

Invasões francesas: existiram várias incursões em Portugal. A justificação da invasão de Portugal era a de obrigar o país a fechar os seus portos ao Ingleses, aderindo assim ao bloqueio continental imposto por Napoleão à Inglaterra. Napoleão também sonhava ter um Império superior ao antigo Império Romano, e a sua intenção era conquistar Portugal, com o apoio dos Espanhóis.

Revolução Industrial começou na Grã-Bretanha no século XVIII e alastrou-se ao Mundo nos séculos seguintes. Caracteriza-se pelo abandono progressivo da manufactura em favor da mecanização dos processos de fabrico.
Transformou profundamente a na sociedade, que passou a estar organizada segundo outros parâmetros, racionais, técnico-científicos e económicos diferentes dos que até ai vigoravam. Esta revolução exerceu um impacto muito violento sobre o ambiente, a cidade e o homem, e criou um novo «monumento» adequado às necessidades: a fábrica (ex.: Mundet, no Seixal).

República é instaurada a 5 de Outubro de 1910, sendo que o jovem rei D. Manuel II parte para o exílio em Inglaterra.

Estado Novo: é o período que corresponde à ditadura promovida por Salazar que durou de 1926 até 1974. Depois da agitação política e social, e da crise financeira dos anos 1920, o exército tomou o poder em 1926, nomeando para ministro das finanças, António de Oliveira Salazar, que poucos anos depois ascenderia a Presidente do Conselho (1932).
A partir de 1968, por motivos de saúde, foi substituído por Marcelo Caetano. Este período (1968-74) ficaria conhecido como «primavera marcelista» e, teoricamente, terá sido menos repressivo.

25 Abril de 1974: é a data do levantamento militar dos jovens capitães que haviam participado na Guerra Colonial, acompanhado por um movimento popular, que restituiu a liberdade aos portugueses. Uma data também conhecida como o dia da Revolução dos Cravos e feriado nacional.

Pós 25 de Abril: O ano de 1976 marca uma nova etapa no País e no Poder Local. A primeira Constituição do regime democrático definiu as bases da organização das novas autarquias locais, cuja eleição decorreu no ano seguinte.
No primeiro mandato, os autarcas, com o apoio e dinâmica das comissões de moradores, privilegiaram as obras a nível das infra-estruturas, saneamento básico educação.

ABSOLUTISMO:sistema político vigente na quase totalidade dos países da Europa do século XVI aos fins do século XVIII em que o rei detinha uma autoridade total e absoluta sobre os seus súbditos, concentrando na sua pessoa todos os poderes do estado.

ACADEMIAS:sociedades literárias, artísticas e científicas, privadas ou de criação régia, que nos séculos XVII e XVIII, tiveram grande importância no desenvolvimento intelectual e científico.

ALIANÇA:tratado de união.

ANTIGO REGIME:designação atribuída pelos historiadores ao regime político, económico e social que caracterizou os países da Europa durante os séculos XVI, XVII e XVIII, ou seja, desde o período dos Descobrimentos até às revoluções liberais.

ANULAÇÃO:é como um divórcio, mas para a Igreja Católica significa que duas pessoas nunca foram casadas. Assim, cada parceiro é livre e pode voltar a casar-se.

ARISTOCRACIA:designação dada à ordem da nobreza na Idade Média.

BURGUESIA:grupo social que se dedicava às actividades comerciais e artesanais, ou ainda certas categorias de pessoas como médicos, legistas ou outras profissões liberais.

BUROCRACIA:conjunto dos empregados da administração do Estado, enquanto constituindo um grupo (uma espécie de casta) que se identifica com o Estado, como se fosse o seu senhor e não o seu servidor.

CADASTE DE POPA:peça colocada na parte posterior do barco, onde assentam as dobradiças do leme, permitindo uma melhor estabilidade do barco.

CAMBISTA:pessoa que é dona de estabelecimento de câmbios, isto é, que faz troca de valores (dinheiro, letras, cheques e, às vezes, metais preciosos).

CAPITALISMO RURAL:Sistema económico no qual os meios de produção agrícolas (terra, ferramentas, máquinas, adubos, sementes, gado) são propriedade privada de grandes exploradores, passando-se da agricultura de subsistência para a agricultura de mercado e investem, frequentemente, na indústria os capitais saídos do solo.

CAPITANIAS:territórios ultramarinos concedidos pelo rei a particulares (os "donatários ou "capitães-donatários"), com a finalidade de estes promoverem o povoamento e a exploração económica dessas regiões.

CAPITÃO DONATÁRIO:donatário - agente a administração colonial portuguesa encarregado de fomentar o povoamento e a exploração económica de um território ultramarino.

CAPITEL:parte superior da coluna.

CARTA CONSTITUCIONAL:Constituição elaborada e outorgada pelo rei e não pela Assembleia Constituinte.

CARTEL:Acordo entre empresas quanto à fixação de preços ou partilha de mercados. É uma forma de redução da concorrência, mas, em alguns países, é considerado uma prática ilegal. Exemplo de associação de empresas que controlam, a médio prazo, uma das fases da produção (de um modo geral, a última). Embora mantendo uma autonomia técnica e jurídica, as empresas possuem uma gerência comum.

CARTOGRAFIA:ciência ou arte de desenhar cartas ou mapas geográficos.

CÂNHAMO:planta cujas fibras se utilizam no fabrico do vestuário.

CENSURA:exame crítico de obras literárias ou artísticas, por vezes, alterando-as, eliminando-lhes partes ou proibindo a sua publicação ou divulgação.

CENTRALISMO:sistema político, administrativo ou económico em que se preconiza ou pratica a centralização.

CIDADANIA:qualidade de cidadão, isto é, o indivíduo que num Estado possui todos os direitos de participar na vida pública, na administração ou no governo.

CIRCUITO COMERCIAL:rota comercial.

CLASSES MÉDIAS:grupo social que, nas sociedades industriais de modelo ocidental, se situa entre a alta burguesia e o proletariado, geralmente membros de profissões liberais, empresários de pequenas e médias empresas, etc.

COLONIZAÇÃO:criação de estruturas administrativas destinadas a promover o povoamento e/ou a exploração económica de terras além-mar.

COLONOS:camponeses que trabalhavam nas terras arrendadas dos senhores.

COMPANHIA DAS NAUS:espécie de companhia de seguros marítimos que, através de duas bolsas estabelecidas em Lisboa e no Porto, indemnizava os proprietários de barcos naufragados ou apreendidos.

COMUNA POPULAR:é "uma unidade social na qual a população trabalhadora livremente congregada sob a direcção do Partido Comunista e do Governo, realiza todas as tarefas da produção agrícola e industrial e distribui o trabalho da região e recebe educação, cultura e formação política".

CONCORRÊNCIA DOS MARES:contestada pelos Holandeses, Ingleses e franceses, a teoria do "mare claususm" foi inicialmente posta em causa pelos corsários e piratas. No século XVII o poderio de Portugal e da Espanha decaiu e os países do Norte da Europa entraram na concorrência do comércio colonial e, consequentemente, da navegação nos mares.

CONSTITUIÇÃO:conjunto de leis fundamentais que determinam o regime político, a organização dos poderes de soberania e determina os direitos e liberdades dos cidadãos.

CONTRACÇÃO DEMOGRÁFICA:fenómeno de paragem no crescimento demográfico, ou mesmo de recuo, num país, numa região ou numa época, devido ao aumento da taxa de mortalidade e à quebra da taxa de natalidade.

CONTRATACÇÃO COLECTIVA:acordo estabelecido entre patrões e trabalhadores de uma determinado sector profissional, no qual se definem as condições do trabalho, sua duração, salários, direitos e obrigações mútuas, etc.

CONTRATO SOCIAL:teoria política que atribui tanto à existência da sociedade como à soberania e ao Direito uma origem contratual.

CORTES:assembleia política constituída inicialmente por representantes do clero e da nobreza e, depois, também por representantes do terceiro estado, para apresentar ao rei reclamações ou pretensões colectivas ou ainda com funções consultivas para o rei.

CÓDIGO:conjunto ordenado de leis sobre um assunto ou que vigora durante um período de tempo.

CÓDIGO DE LEIS:Colecção de leis elaborada de forma metódica e organizada.

CRISE CÍCLICA:Estado periódico de agudo mal-estar e de mau funcionamento da economia. Enquanto, nas economias pré-industriais, as crises eram, sobretudo, de penúria e de escassez, nas economias industriais, as crises são provocadas por fenómenos de superprodução. Estas últimas crises (crises capitalistas) correspondem ao momento em que a tendência de expansão do ciclo económico (de Juglar) se inverte, dando lugar a uma fase de depressão.

CRISE ECONÓMICA:fase da evolução económica de um país ou época, em que há uma baixa na produção agrícola e industrial, bem como uma diminuição da actividade comercial.

CULTURA DE ELITES:cultura própria de uma minoria prestigiada e dominante na sociedade constituída por indivíduos poderosos e intelectualmente mais aptos.

CULTURA POPULAR:cultura elaborada pelo povo e que encontra uma expressão comum e de agrado dessa camada social.

CZAR:título dado aos imperadores da Rússia.

DEMOCRACIA:Regime político no qual o povo é soberano em matéria de legislação e usufrui de iguais possibilidades de participação no governo e de igual tratamento perante a lei.

DEMOCRACIA PARLAMENTAR:sistema político em que o principal órgão de soberania é o Parlamento (formado através de eleições), sendo o Governo responsável politicamente perante aquele.

DEMOCRATIZAÇÃO:acção de democratizar, isto é, de tornar democráticas todas ou certas instituições políticas, sociais e económicas, estendendo os seus poderes ou os seus benefícios a todo o povo.

DEMOGRAFIA:ciência que estuda a população ou as populações, desde as taxas de natalidade e de mortalidade, nupcialidade, classes etárias, esperança de vida, etc.

DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA:o processo directo consiste na recolha de todas as moedas e as derreter e cunhar de novo, diminuindo-lhes o peso, mas mantendo-lhes o mesmo valor facial. O processo indirecto ocorre quando se verifica uma inflação dos preços.

DIALÉCTICA:arte de argumentar ou discutir.

DIÁSPORA:movimento de dispersão que levou milhares de portugueses, desde os séculos XV e XVI, a fixarem-se nas mais diversas e remotas paragens do Mundo, quer inseridos na colonização do Império, quer movidos por razões meramente individuais.

DIFERENCIAÇÃO SOCIAL:divisão das sociedades humanas em grupos que se distinguem pela riqueza e pelas funções que exercem, pela situação de domínio ou de dependência de uns em relação aos outros.

DIGNIDADES:cargos.

DIREITO:conjunto de leis que regulam as relações entre os indivíduos de uma sociedade e entre os indivíduos e o Estado.

DIREITO DE VETO:acto pelo qual um indivíduo ou um orgão põe obstáculo temporário ou definitivamente à aplicação das decisões de outro indivíduo ou de outro orgão.

DITADURA DO PROLETARIADO:regime considerado de transição para o comunismo pelos marxistas e instaurado na Rússia por Lenine, que consiste na ditadura da classe operária sobre a totalidade da Nação, por intermédio do partido Comunista.

DÍZIMA:renda equivalente à décima parte da produção.

ECONOMIA COMERCIAL E MONETÁRIA:designação dada a uma economia em que o comércio constitui o principal vector dinâmico e em que a moeda é instrumento de troca corrente.

ESPERANÇA DE VIDA:duração média da vida, que pode depender das condições de mortalidade de uma determinada população e de uma dada época. Número de anos que um indivíduo tem, em média, possibilidade de viver no momento do nascimento.

ESTADO MERCADOR:Estado cuja actividade económica fundamental é o comércio. Este tanto pode ser exercido por particulares (isolados ou em companhias), como pelo próprio Estado (caso português do monopólio régio das especiarias orientais).

ESTRANGEIRADOS:nome dado em Portugal aos intelectuais que, entre meados do século XVII e a Segunda metade do século XVIII, tendo vivido no estrangeiro, onde adquiriram uma nova forma de pensar, defendiam reformas no ensino, sociedade e até mesmo na economia da época.

ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL:divisão de uma sociedade em estratos ou escalões segundo uma hierarquia, conforme o conceito de poder, riqueza e dignidade das funções que cada um desses estratos exerce.

EXPERIENCIALISMOforma de sabedoria que se identifica com a vivência das coisas, mais próxima da constatação empírica dos sentidos e do bom senso que da reflexão científica.

FÁBRICA:Estabelecimento industrial de grandes dimensões, onde se pratica a mecanização, se investem avultados capitais e se concentra uma vasta mão-de-obra especializada. Pela sua estrutura e organização, a fábrica é uma empresa capitalista

FEITORIA:entreposto comercial estabelecido numa determinada região, com a permissão das autoridades locais, com a finalidade de promover os negócios com as populações dessa região e das suas proximidades.

FLAMENGO:da região da Flandres, isto é, dos Países Baixos.

FLUTUAÇÃO DE PREÇOS:alternância na sucessão das situações de alta e de baixa dos preços num mesmo período.

FRESCO:pintura feita à base de tintas minerais dissolvidas em água sobre um reboco fresco da parede.

GREVE:suspensão colectiva da prestação de trabalho, resolvida por combinação prévia entre os trabalhadores subordinados de uma mesma empresa ou de empresas do mesmo sector, tendo por fim obter satisfação para reivindicações de carácter profissional. Num sentido restrito, a palavra designa apenas as paralisações levadas a cabo por operários dos sectores produtivos, onde fizeram o seu aparecimento e onde, ainda hoje, são mais frequentes. Num sentido mais lato, inclui toda a suspensão de trabalho, mesmo do não produtivo e até do não subordinado.

GUERRA CIVIL:guerra entre partidos ou grupos do mesmo povo.

HANSA:associação de mercadores e, depois, de cidades alemãs.

HUGUENOTES:protestantes franceses do século XVII. Foram grandemente influenciados por Calvino, mas tornaram-se impopulares em França e foram corridos.

HUMANISMO:estudo das línguas, literatura e civilizações grega e romana antigas e adesão a alguns dos seus valores, particularmente ao seu especial interesse pelo Homem entre todas as coisas e seres do mundo, que surgiu na Itália do século XV e daí se propagou aos restantes países europeus.

IGREJA:conjunto de fiéis de uma determinada religião, organizados em torno de uma hierarquia de sacerdotes que preside o culto.

ILUMINISMO OU FILOSOFIA DAS LUZES:movimento que defendia que o raciocínio e a experiência davam a explicação a todos os problemas que preocupavam a humanidade e a possibilidade de "iluminar" os homens. Defende a igualdade social, a soberania popular, a liberdade económica e a religião natural.

IMPÉRIO: Estado constituído por vários territórios, dos quais um exerce o domínio político e a exploração económica sobre os outros.

IMPÉRIO COLONIAL:conjunto de territórios, mares e povos dominados por um Estado. O domínio do Estado colonizador exerce-se no contexto político-social (subjugação das populações às leis e às autoridades impostas pela metrópole) e económico (exploração das respectivas riquezas agrícolas e comerciais).

INDEPENDÊNCIA POLÍTICA:expressão utilizada para caracterizar a autonomia de uma nação que se constitui em Estado e se governa a si própria, sem subordinação a outra.

INFLAÇÃO:processo cumulativo de alta de preços numa dada época e em determinada economia, derivado de distorções existentes entre a quantidade de moeda que circula no mercado e a produção de riquezas, a procura dos produtos e a oferta dos bens, o aumento dos custos e dos salários.

INTERNACIONAL OPERÁRIA:reunião dos dirigentes das associações e federações operárias de vários países. A internacionalização do movimento operário ficou a dever-se à acção de Karl Marx e Friedrich Engels, que incentivaram a formação da 1 ° Internacional (1864-1876), reunida em Londres. Teve a participação de organismos operários de vários países (Grã-Bretanha, Alemanha, França, E.U.A., Bélgica, Suíça, Itália e Espanha) e contribuiu fortemente para a solidariedade operária internacional, despoletando entre os trabalhadores a consciência de classe.

JUDAÍSMO:religião judaica; doutrina religiosa dos judeus.

LIBERALISMO ECONÓMICO:doutrina económica que surge na segunda metade do século XVIII e vigente nos séculos XIX e XX, que propõe o sistema de economia de mercado e defende a liberdade dos comportamentos económicos individuais.

LIBERALISMO POLÍTICO:doutrina e sistema de governo que considera que a soberania reside nos indivíduos que constituem a Nação, através da eleição de representantes que formam uma Assembleia.

LIGA HANSEÁTICA:associação de cidades que dispunham de uma ampla área de negócios, desde o Mar Báltico e Mar do Norte até à Flandres.

MAIAS:antiga civilização Maia, situada na América Central. Este povo demonstrou particular interesse pela observação dos astros, dividindo o ano em 18 meses e 20 dias.

MAQUINOFACTURA:Por oposição à manufactura, a maquinofactura é o modo de produção em que as máquinas passam a exercer um papel determinante nas fábricas, pela maior velocidade e maior quantidade de artigos que produzem (relativamente ao trabalho braçal do operário).

MARE CLAUSUM:expressão latina que significa mar fechado (à navegação estrangeira). Pelo Tratado de Tordesilhas, e invocando a prioridade das descobertas, Portugal e a Espanha asseguraram o direito exclusivo a "tudo o que até aqui é achado e daqui em diante se achar" nas respectivas áreas definidas no Tratado.

MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA:Processo de produção de bens agrícolas em que se substitui a força humana e animal por maquinaria (ceifeiras, debuIhadoras, enfeixadoras, etc.), de modo a obter-se um aumento da produtividade.

MÉTODO EXPERIMENTAL:consiste em observar, classificar, formular uma hipótese e verificar a sua validade por meio de experiências apropriadas.

MIGRAÇÕES INTERNAS:movimentos populacionais que se realizam dentro do mesmo país. Profundamente enraizados nos hábitos de certas populações campesinas, estes movimentos registam-se, quase sempre, entre zonas rurais com culturas sazonais desencontradas no tempo, ou entre os campos e os centros urbanos e industriais com grande oferta de emprego. Ao contrário da grande emigração, as migrações internas são habitualmente temporárias e de curta duração, tendo, por isso, consequências demográficas e económicas menos importantes.

MONARQUIA CONSTITUCIONAL:é um regime em que o chefe de Estado é o rei, mas em que assenta na separação de poderes expressa numa Constituição

MONOPÓLIO:grande unidade económica que se apodera do mercado de um produto; detém a oferta global, controla as quantidades a colocar no mercado e fixa os seus preços.

MONOPÓLIO RÉGIO E ESTATAL:regime de exclusividade do Estado para o financiamento, fisco, fabrico, compra ou venda de produtos ou prestação de serviços em determinadas áreas do seu território.

MOVIMENTO OPERÁRIO:expressão utilizada para designar a luta dos operários em prol da sua causa. Essa luta desencadeou-se com os objectivos de melhorar as condições físicas, materiais e económicas do trabalho operário e dignificar socialmente as profissões operárias, melhorando a qualificação profissional e o nível sociocultural das classes trabalhadoras. Ainda pretendiam alterar a legislação sobre o trabalho fabril de modo a reforçar os direitos cívicos dos operários e a aumentar a sua participação na vida política.

NAVEGAÇÃO ASTRONÓMICA:navegação no alto mar em que a orientação dos navegadores se faz essencialmente por meio da observação dos astros.

NOBREZA DE TOGA:Categoria de nobres que, geralmente, obtinham o grau de nobreza por concessão dos monarcas ou como reconhecimento de mérito, pagamento de favores prestados, ou por inerência com determinadas funções (diplomáticas, judiciais, administrativas, etc.).

PODER EXECUTIVO: poder de decisão que têm os governantes.

PODER JUDICIAL: poder de aplicar a justiça, isto é, de julgar os indivíduos que não cumprem as leis e de resolver conflitos entre pessoas.

PODER LEGISLATIVO: poder de fazer as leis.

POPA:parte posterior do barco.

PORTULANOS:cartas naúticas onde se indicavam os principais portos e linhas de rumo.

PREDESTINAÇÃO:a crença de que os acontecimentos da vida das pessoas estão determinados e controlados e que são inalteráveis.

PREBITERIANO:um ramo da Igreja Protestante, influenciado por Calvino, maioritariamente de povos de língua inglesa.

PROFISSÕES LIBERAIS:conjunto de profissões de natureza não comercial e não industrial que se exercem de modo livre e independente, por conta própria. Reconhecem-se como profissões liberais a medicina, a advocacia, a jurisprudência, e ainda certas profissões intelectuais como professores, engenheiros, arquitectos, escritores, cientistas, etc.

PROLETARIADO:operários das fábricas que nascem com a Revolução industrial e dispõem de péssimas condições de vida.

PROTECCIONISTA:que protege, através de subsídios, benefícios fiscais ou outros.

PURITANO:movimento protestante dos séculos XVI e XVII. O movimento desejado para purificar a Igreja das cerimónias e decorações desnecessárias. Ressurreição: uma elevação de entre os mortos ou um regresso à vida. Os cristãos acreditam que Jesus se elevou de entre os mortos, facto que ficou conhecido como a sua Ressurreição.

QUEBRA DA MOEDA:processo de desvalorização da moeda que consiste na recolha de todas as moedas em circulação para as derreter e cunhar de novo, diminuindo-lhes o peso mas mantendo-lhes o mesmo valor facial.

QUEBRA DEMOGRÁFICA: fénomeno de recuo ou paragem demográfica, devido a factores exteriores, levando ao aumento da taxa de mortalidade e ou baixa na taxa de natalidade.

RACIONALISMO:doutrina que afirma a autoridade da razão, rejeitando a crença mítica e a intervenção divina na explicação dos fenómenos da Natureza.

REGRESSÃO ECONÓMICA OU RECESSÃO ECONÓMICA:fase da evolução económica de um país, ou de uma época, caracterizada por uma baixa de produção. As actividades comerciais e industriais diminuem, e a agricultura, como não há procura de excedentes, decai também.

REVOLUÇÃO:conjunto de transformações profundas na vida de uma sociedade, ou de toda a humanidade, que se verificam num espaço de tempo relativamente curto.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:Revolução industrial - Em sentido estrito, é um conjunto de transformações técnicas e económicas que se iniciaram na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, e se alargaram a quase todos os países da Europa e da América do Norte no decorrer do século XIX, que provocou a rápida mudança nos modos de produção (da manufactura passou-se à maquinofactura). Em sentido lato, a revolução industrial significa o conjunto de modificações estruturais profundas que se estabeleceram na economia, na sociedade e na mentalidade do mundo ocidental, no período atrás referido, e que se saldaram no fortalecimento da economia capitalista e na implantação da sociedade de classes, assente na dicotomia burguesia-proletariado, e da mentalidade burguesa.

REVOLUÇÃO BURGUESA:revolução liderada pela burguesia e que vai ao encontro dos seus interesses.

REVOLUÇÃO FRANCESA:acontecimento histórico que põe fim ao Antigo Regime, com a queda do Absolutismo e inicia a época de revoluções liberais.

ROTATIVISMO DMOCRÁTICO:prática política nos regimes democráticos parlamentares que consiste em dois partidos ou dois blocos partidários, alternarem no governo, conforme aquele que detenha a maioria no Parlamento.

ROTA CARAVANEIRA:caminho ou percurso, geralmente através do deserto, que era seguido por um grupo de comerciantes e viajantes, montados em camelos.

ROTA COMERCIAL:caminho ou rumo (terrestre, fluvial ou marítimo) por onde circulam os produtos e mercadorias que são objecto de trocas regionais ou internacionais.

ROTA FLUVIAL:percurso seguido por comerciantes ou viajantes, que se deslocam de barco, navegando ao longo de um rio.

RURALIZAÇÃO:fenómeno da vida económica e social que se caracteriza pela predominância quase exclusiva da agricultura sobre os restantes sectores da economia e pela concentração das populações nos campos.

SANS-CULOTTEelemento do povo que vestia calças compridas, em vez de calções usados pela nobreza e burguesia, vestindo, ainda, um casaco curto e barrete vermelho. Estes elementos tomaram parte activa na Revolução Francesa, sobretudo a partir de 2 de Junho de 1792.

SANTO IMPERADOR ROMANO:título dado a Carlos Magno em 800 d. C. e aos seus sucessores. Eram reis germânicos que dominaram a maior parte da Europa, com a bênção do Papa.

SEGUROS:instituições que agrupam um conjunto de associados que pagam uma quota para um fundo comum com a finalidade de serem indemnizados em caso de prejuízo nas suas actividades, resultantes de situações previstas ou imprevistas.

SELF-MADE MAN:expressão inglesa que significa, à letra, o «homem que se faz a si próprio». No século XIX, esta expressão foi empregue com frequência para designar os homens de origem humilde que, à custa dos méritos próprios e do trabalho, alcançaram posição de destaque nos negócios, na política, nas profissões liberais ou nas letras.

SEPARAÇÃO DE PODERES:teoria que defende a divisão dos poderes legislativo, judicial e executivo, sendo cada um desses poderes atribuído a um diferente órgão competente.

SERVIÇO DE HOSTE:serviço militar.

SINDICALISMO:movimento associativo dos operários para a criação dos sindicatos.

SINDICATO: associação de classe, de carácter profissional, que congrega empregados de empresas públicas ou privadas (trabalhadores de serviços ou operários). Os sindicatos foram concebidos como organismos representativos dos trabalhadores com a mesma profissão ou profissões conexas, e tinham como finalidade o estudo e a defesa dos direitos e interesses profissionais, nos seus aspectos moral, social e económico.

SINDICATOS: associações de trabalhadores que defendem os seus direitos e interesses comuns, tais como salários e condições de trabalho.

SOBERANIA:autoridade ou poder do Estado.

SOBERANIA POPULAR OU NACIONAL:teoria que defende que os vários poderes, legislativo, executivo e judicial, pertencem à nação.

SUFRÁGIO:sistema de escolha ou decisão por meio de votos, que vão permitir a eleição.

SUFRÁGIO CENSITÁRIO:o direito de votar é apenas para as pessoas proprietárias de bens ou dispondo de um certo rendimento.

SUFRÁGIO UNIVERSAL:o direito de votar para todas as pessoas a partir de uma certa idade, contando que tenham capacidade civil e não se encontrem condenadas por certos crimes.

VELAS LATINAS:velas triangulares que permitiam uma manobra mais fácil dos barcos e navegar com ventos contrários.

VINTISMO:tendência do liberalismo português, na sequência da Revolução de 1820 e consagrada na Constituição de 1822. É caracterizado pelo radicalismo das suas posições, ao instituir o dogma da soberania popular.

ZWINGLI ULRICH:um reformador protestante suíço (1484-1531). Inicialmente, foi um sacerdote católico romano, mas abraçou o movimento protestante sob a influência de Martinho Lutero.