sábado, 4 de janeiro de 2014

REALISMO 
 Gustave Courbet
(1851)

Os Britadores de Pedra
Esta corrente afirma uma reação clara aos pressupostos românticos, em vez do culto do eu, propõe a análise da sociedade, contrariando a nostalgia do passado, analisa criticamente a contemporaneidade : por oposição às paisagens dramáticas, representa cenas banais, e as suas personagens não são heróis, mas pessoas simples. O desejo de objectividade na arte reflete a aceitação da corrente filosófica positivista. O gosto pelo concreto levou a que, na pintura, os artistas Colbert, Milet e Manet representassem cenas do quotidiano: porém, a tentativa de representar exclusivamente o real chocou a sociedade burguesa de então.
Realismo: a tela Os Britadores de Pedra, de Gustave Courbet (1851), considerada o manifesto do Realismo.
 IMPRESSIONISMO 
Claude Monet
(1872)

Sol Nascente 
Foi da tela de Monet Impressão: Sol Nascente que nasceu o termo impressionistas, utilizado por um crítico, desdenhosamente, para designar o grupo de pintores (de que se salientam Monet, Renoir, Degas) que desafiaramas convenções artísticas da época.
O Impressionismo procurava captar, em tela, a fugacidade do real.
Aproximava-se da pintura realista no tratamento de temas vulgares e urbanos, mas aceitava a subjectividade do olhar, transmitida pelos efeitos de luz e pelas cores inesperadas. Graças à expansão das vias férreas e à novidade dos tubos de estanho com as cores já preparadas, os pintores impressionistas puderam trocar os ateliers pelo ar livre.
Impressionismo- a pintura Impressão: Sol Nascente, de Claude Monet (1872), cujo título acabaria por dar origem à corrente pictórica.
SIMBOLISMO 
Gustave Moreau,
Guache 1864
Rapariga com a Cabeça de Orfeu
Em reação ao Realismo e Positivismo, a corrente simbolista acentua a impossibilidade de existência de uma só realidade e propõe como alternativa a representação simbólica das ideias, razão por que os seus autores foram denominados simbolistas. Gustave Moreau e Puvis de Chavanes souberam criar nas suas telas um ambiente de mistério e de sonho, enquanto Paul Gauguin procurou afastar-se da civilização industrial europeia para procurar, na arte e na vida, um ideal de primitivismo.
Em Inglaterra, a pintura de Rossetti ou de Burne-Jones (chamada de Pré-Rafaelita por recusar os cânones do Renascimento) pode ser integrada na corrente simbolista pela aproximação ao sobrenatural e pela valorização de ambientes de evasão. Simbolismo: a obra de Gustave Moreau, nomeadamente a Rapariga com a Cabeça de Orfeu.

ARTE NOVA
AutorGustav Klimt
Data1907-1908
TécnicaÓleo e folha de ouro sobre tela
Dimensões180 cm × 180 cm

O Beijo 
Assumindo-se, sobretudo, como um estilo decorativo, a Arte Nova resulta da vontade de imprimir colorido e graciosidade a uma Europa descaracterizada pela industrialização.
Os artistas da Arte Nova elaboravam jóias refinadas (Lalique), adornavam a entrada para o metropolitano de Paris, ilustravam painéis publicitários com gravuras de mulheres idealizadas entre flores e folhagens (Mucha).
O requinte e a elegância permitem identificar, rapidamente, todas as facetas da Arte Nova Enquanto corrente arquitetónica, a forma ondulada, a aplicação do ferro e a valorização da estrutura como decoração marcaram as obras de Arte Nova, salientando-se as do arquiteto Gaudí, em Barcelona.
Arte Nova- a tela intitulada O Beijo, de Gustav Klimt