quinta-feira, 27 de outubro de 2016

MENSAGEM DO PROFESSOR

Olá a todos os alunos. Tenham uma boa aventura através do tempo e do espaço e conheçam povos antigos e não se preocupem a vossa imaginação fará o resto.
Bom ano e saudações históricas
O que é a História?
É o estudo da vida dos homens no passado.
Como se faz a História?
Através dos vestígios deixados… (instrumento, construção, texto escrito...) A estes vestígios chamamos fontes históricas ou documentos históricos.
Como situar os acontecimentos no tempo?
Usando as datas, contadas na nossa civilização a partir do nascimento de Cristo.
Como situar os acontecimentos no espaço?
Recorrendo a mapas
A AVENTURA COMEÇA...
PARA QUE SERVE A HISTÓRIA?



QUESTIONÁRIO
 QUESTÕES:
 1. Estas atento nas aulas? Sim Não
 2. Participas nas aulas? Sim Não
 3. Costumas tirar apontamentos durante as aulas? Sim Não
 4. Costumas colocar dúvidas ao professor? Sim Não
 5. Fazes os trabalhos de casa? Sim Não
 6. Fazes pequenos resumos da matéria estudada? Sim Não
 7. Consultas outras obras que não só o manual escolar? Sim Não
 8. Estudas a ver televisão? Sim Não
 9. Costumas estudar apenas nas vésperas dos testes? Sim Não
 10. Antes da entrega dos testes revês todas as respostas? Sim Não
 11. Costumas decorar sem compreender? Sim Não 
12. Dormes pelo menos oito horas por dia? Sim Não
 13. Analisas, com cuidado, os textos, imagens ou gráficos do manual? Sim Não
 14. Relacionas os assuntos/temas que estudaste? Sim Não
 15. Sentes curiosidade em conhecer o passado? Sim Não
 Para saberes o resultado soma os pontos de acordo com a seguinte chave:
 1 ponto por cada resposta SIM
 Nas questões 8, 9 e 11, 1 ponto por cada resposta NÃO 
Resultados:
 Entre 0 a 5 - Não és bom estudante, deves rever os teus métodos de estudo para teres sucesso na disciplina e na escola em geral.
 Entre 6 e 10 - És um estudante razoável, poderias obter melhores resultados na disciplina se organizasses melhor o teu estudo.
 Entre 11 e 15 - És um bom estudante, tens metódos e hábitos de trabalho, bem como gosto pelo estudo da História.
ESTÁS DE PARABÉNS!

Regras essenciais para aprender História!


Para se ter sucesso em qualquer disciplina é preciso estudar, ou mellhor, é preciso"saber estudar", é preciso adquirir o seu próprio método de estudo e de trabalho.
Aqui tens algumas sugestões que poderás aproveitar.
 NA SALA DE AULA não esquecer de....
1. Procura estar atento e participativo;
2. Pergunta ao professor aquilo que não percebeste no momento;
 3. Toma notas das ideias importantes, mesmo que de uma forma esquematizada.
EM CASA após a aula deves...
1. Ler os apontamentos da aula e completá-los com as informações do manual;
2. Elaborar esquemas ou resumos das ideias principais, que te ajudarão a compreender a matéria e a preparar testes de avaliação;
3. Resolver atividades, exercícios ou fichas de trabalho propostos pelo professor ou que se encontrem no caderno do aluno;
4. Tomar nota de todas as dúvidas para esclareceres com o teu professor ou consultando diversa bibliografia na biblioteca;
5. Consultar os motores de busca na internet (google por exemplo), aprofunda os teus conhecimentos ou traz novas informações para a aula. Assim pouparás tempo, aumentas os teus conhecimentos e terás sucesso na escola!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Revoluções e Estados liberais conservadores

OBJETIVOS
As etapas da Revolução Francesa
Descrever as principais etapas da Revolução Francesa: - a monarquia constitucional (1791-1792); - a república popular – a Convenção (1792-1795); - a revolução burguesa – o Diretório (1795-1799); Reconhecer a herança da Revolução Francesa para o mundo atual;
 Constatar a Revolução Francesa como marco de periodização clássica;
 Reconhecer os princípios universais da Revolução Francesa.
As etapas da Revolução Francesa
 Os acontecimentos revolucionários 
Durante a Assembleia dos Estados Gerais, os representantes do Terceiro Estado recusaram a forma de votação tradicional, em que cada Ordem representava um voto, e exigiram o sistema de voto por cabeça, ou seja a cada deputado corresponderia um voto. As ordens privilegiadas recusaram a imposição do Terceiro Estado, gerando-se, assim, um impasse. Perante esta situação, os representantes do Terceiro Estado, alegando representar a maioria da população francesa formaram a Assembleia Nacional Constituinte, de forma a preparar uma Constituição. Esta situação poderia significar o fim da monarquia, por isso, o rei enviou tropas para dissolverem a assembleia e cercarem Paris. Em sinal de revolta, o povo parisiense assaltou, em 14 de Julho de 1789, a fortaleza-prisão da Bastilha, e libertou os presos opositores do absolutismo. Esta revolta acabou por se espalhar por toda a França.
 A monarquia constitucional (1791-1792) 
 Após a proclamação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e da abolição dos direitos feudais, foi aprovada, em 1791, a primeira Constituição francesa, baseada nas ideias de Rousseau e de Montesquieu, onde se definiu o modelo de organização do Estado baseado na divisão dos poderes e nos direitos e deveres dos cidadãos. Mas, a Constituição francesa não garantia o direito de participação política a todos os cidadãos, porque o voto era por sufrágio censitário, ou seja, reservado apenas aos cidadãos ativos que pagavam uma determinada quantia de impostos. A instauração da monarquia constitucional não resolveu o problema dos franceses. Vários elementos da nobreza e do clero abandonaram o país, pois perderam a maior parte dos privilégios, e conspiravam contra a monarquia constitucional; o descontentamento e agitação do povo era cada vez maior devido à instabilidade política e à degradação económica. A situação piorou devido às derrotas sofridas na guerra entre a França e a Áustria. Entre os revolucionários havia divisões, tendo-se formado dois partidos: os girondinos (moderados) e os jacobinos (extremistas).
 A república popular – a Convenção (1792-1795) 
 Esta é a fase mais agitada, em que os sans-culotte (artesãos e pequenos comerciantes) exigiam uma revolução ao serviço do povo. Os jacobinos tomaram o poder em agosto de 1792 e substituíram a Assembleia Legislativa por uma Convenção Nacional que acabou por abolir a Monarquia Constitucional e em setembro proclamou a República. Os mais importantes políticos republicanos foram Marat e Robespierre. Em 1793, o rei Luís XVI foi condenado à morte na guilhotina, por traição à pátria. Esta situação originou uma forte oposição da Europa monárquica contra a França, e levou a um período que ficou conhecido por Terror, em que a Convenção instaurou um governo revolucionário liderado por Robespierre. Neste período foram condenados e executados na guilhotina milhares de opositores, até mesmo os principais dirigentes políticos foram perseguidos e executados, entre os quais, o próprio Robespierre.
 A revolução burguesa – o Diretório (1795-1799) 
 Os burgueses cansados dos excessos revolucionários deixam de apoiar a República. A França, entre 1795 e 1799, passou a ser liderada por um governo mais moderado, o Diretório, contudo os problemas de instabilidade económica, social e política subsistiram. O sufrágio censitário voltou a ser instituído e apenas os mais ricos proprietários tinham acesso aos altos cargos do Estado e a França continuava em guerra contra a Áustria e a Inglaterra. Assim, lentamente, o exército surgiu como a única instituição capaz de salvar a França e, Napoleão Bonaparte, um jovem e prestigiado general, apoiado pela burguesia, foi convidado a assumir o poder.
Em 1799, é instaurado um novo regime político, o Consulado, em que o poder passou a ser exercido por três cônsules. A partir deste momento, Napoleão foi concentrando em si cada vez maiores poderes e, progressivamente, passa a dominar politicamente a França. Em 1804, tornou-se imperador e desenvolveu uma política expansionista, que originou, em 1814, a invasão da França pelas tropas da Áustria, Prússia e Rússia e o exílio de Napoleão. Este ainda fez uma tentativa para reaver o poder, contudo foi definitivamente derrotado na batalha de Waterloo, em 1815. Os reis e embaixadores das grandes potências europeias reuniram-se no Congresso de Viena (1814-1815), uma conferência que teve como objetivos redesenhar o mapa político do continente europeu após a derrota da França napoleónica e retomar a colonização.
 A herança da Revolução Francesa para o mundo atual 
 A Revolução Francesa foi responsável por um conjunto de conquistas e transformações sociais, políticas e económicas que fizeram triunfar ideais de carácter universal (liberdade, igualdade e fraternidade). O governo e a política expansionista de Napoleão contribuiu para divulgar as ideias liberais por toda a Europa. A Revolução Francesa não mudou apenas a França, a sua repercussão teve uma dimensão universal, já que os seus efeitos depressa se fizeram sentir pelo resto da Europa e em grande parte do mundo. Um dos seus maiores legados foi a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão. A Revolução Francesa de 1789 acabou por ser considerada um marco de periodização clássica, com o fim do Antigo Regime deu-se a passagem para a Idade Contemporânea. As etapas da Revolução Francesa

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A arte renascentista

A arte renascentista
Objetivos
 Caracterizar a arte do Renascimento nas suas principais expressões: arquitetura, pintura e escultura;
 Descrever a arte em Portugal dos séculos XV e XVI: o estilo manuelino;
 Identificar os monumentos mais representativos da arte manuelina;
 Reconhecer o caráter tardio da arte renascentista em Portugal;
 Nomear algumas obras do Renascimento português.

 Síntese
 O movimento artístico renascentista iniciou-se no século XV na cidade de Florença.
Na primeira metade do século XVI, Roma e Veneza tornaram-se os principais centros da arte renascentista que, progressivamente, se foi propagando por toda a Europa, atingindo grande brilhantismo na Flandres e nos Países Baixos.
Inspirada nos modelos da arte greco-romana (classicismo), cujas formas reutilizou, a arte renascentista adotou soluções originais com a introdução de novos elementos e técnicas como a aplicação das leis da perspetiva, dominando o equilíbrio e a harmonia.
 A arquitetura
A arquitetura renascentista caracterizou-se pelo equilíbrio geométrico, pelo predomínio das linhas horizontais sobre as verticais, pela presença dos frontões triangulares, das cúpulas, dos arcos de volta perfeita, das colunas, das pilastras e das cornijas e balaustradas. Bramante, Brunelleschi e Miguel Ângelo destacaram-se neste domínio.
 A escultura
As principais características da escultura renascentista são a expressividade, a monumentalidade (esculturas de grandes dimensões), o naturalismo e o realismo (representação o mais próxima possível da realidade) e a estatuária equestre. De entre os escultores mais famosos do Renascimento, distinguiram-se Donatello, Miguel Ângelo e Verrochio.
 A pintura
A utilização da perspetiva, que permitiu criar a ilusão de profundidade, da técnica do sfumato, a composição em pirâmide, o contraste claro-escuro, o retrato, o nu e a representação de temas mitológicos, religiosos e paisagens marcaram a pintura renascentista. Os grandes pintores renascentistas deste período foram Boticelli, Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo e Rafael.
 A arte em Portugal
A persistência do Gótico: a arte manuelina
Em Portugal predominou, nos finais do século XV e inícios do século XVI, a arte manuelina. Os edifícios foram construídos de acordo com técnicas artísticas do Gótico final e decorados com ricos e variados motivos, inspirados na Natureza, na religião e, em particular, nas descobertas marítimas (troncos de árvores, conchas, redes, Cruz de Cristo, esfera armilar).
A janela da Sala do Capítulo do Convento de Cristo, em Tomar, e o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa, encontram-se entre as obras mais representativas deste período.
 A arte renascentista
Em Portugal, a arte renascentista, apesar de ter conhecido uma maior divulgação a partir do reinado de D. João III, teve pouca expressão.
Contudo, existem no nosso país belas manifestações da arquitetura (Claustro de D. João III, no Convento de Cristo, em Tomar; Igreja da Graça, em Évora; Igreja da Conceição, em Tomar), e da pintura (Painéis de São Vicente de Fora, de Nuno Gonçalves, e as pinturas, nomeadamente de natureza religiosa, de Vasco Fernandes, também conhecido por Grão-Vasco) renascentistas.
Um pouco por todo o território nacional construíram-se altares, púlpitos e túmulos dentro da influência renascentista, destacando-se os escultores franceses Nicolau Chanterenne e João de Ruão que trabalharam em Portugal.
A arte renascentista

sábado, 28 de junho de 2014

MENSAGEM DO PROFESSOR

Olá a todos os alunos. Tenham uma boa aventura através do tempo e do espaço e conheçam povos antigos e não se preocupem a vossa imaginação fará o resto.
Bom ano e saudações históricas
O que é a História?
É o estudo da vida dos homens no passado.
Como se faz a História?
Através dos vestígios deixados… (instrumento, construção, texto escrito...) A estes vestígios chamamos fontes históricas ou documentos históricos.
Como situar os acontecimentos no tempo?
Usando as datas, contadas na nossa civilização a partir do nascimento de Cristo.
Como situar os acontecimentos no espaço?
Recorrendo a mapas
A AVENTURA COMEÇA...
PARA QUE SERVE A HISTÓRIA?



QUESTIONÁRIO
 QUESTÕES:
 1. Estas atento nas aulas? Sim Não
 2. Participas nas aulas? Sim Não
 3. Costumas tirar apontamentos durante as aulas? Sim Não
 4. Costumas colocar dúvidas ao professor? Sim Não
 5. Fazes os trabalhos de casa? Sim Não
 6. Fazes pequenos resumos da matéria estudada? Sim Não
 7. Consultas outras obras que não só o manual escolar? Sim Não
 8. Estudas a ver televisão? Sim Não
 9. Costumas estudar apenas nas vésperas dos testes? Sim Não
 10. Antes da entrega dos testes revês todas as respostas? Sim Não
 11. Costumas decorar sem compreender? Sim Não 
12. Dormes pelo menos oito horas por dia? Sim Não
 13. Analisas, com cuidado, os textos, imagens ou gráficos do manual? Sim Não
 14. Relacionas os assuntos/temas que estudaste? Sim Não
 15. Sentes curiosidade em conhecer o passado? Sim Não
 Para saberes o resultado soma os pontos de acordo com a seguinte chave:
 1 ponto por cada resposta SIM
 Nas questões 8, 9 e 11, 1 ponto por cada resposta NÃO 
Resultados:
 Entre 0 a 5 - Não és bom estudante, deves rever os teus métodos de estudo para teres sucesso na disciplina e na escola em geral.
 Entre 6 e 10 - És um estudante razoável, poderias obter melhores resultados na disciplina se organizasses melhor o teu estudo.
 Entre 11 e 15 - És um bom estudante, tens metódos e hábitos de trabalho, bem como gosto pelo estudo da História.
ESTÁS DE PARABÉNS!

Regras essenciais para aprender História!


Para se ter sucesso em qualquer disciplina é preciso estudar, ou mellhor, é preciso"saber estudar", é preciso adquirir o seu próprio método de estudo e de trabalho.
Aqui tens algumas sugestões que poderás aproveitar.
 NA SALA DE AULA não esquecer de....
1. Procura estar atento e participativo;
2. Pergunta ao professor aquilo que não percebeste no momento;
 3. Toma notas das ideias importantes, mesmo que de uma forma esquematizada.
EM CASA após a aula deves...
1. Ler os apontamentos da aula e completá-los com as informações do manual;
2. Elaborar esquemas ou resumos das ideias principais, que te ajudarão a compreender a matéria e a preparar testes de avaliação;
3. Resolver atividades, exercícios ou fichas de trabalho propostos pelo professor ou que se encontrem no caderno do aluno;
4. Tomar nota de todas as dúvidas para esclareceres com o teu professor ou consultando diversa bibliografia na biblioteca;
5. Consultar os motores de busca na internet (google por exemplo), aprofunda os teus conhecimentos ou traz novas informações para a aula. Assim pouparás tempo, aumentas os teus conhecimentos e terás sucesso na escola!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

TELEFONE



O telefone é um dispositivo de telecomunicações desenhado para transmitir sons por meio de sinais eléctricos.
Ele foi inventado cerca de 1860 por Antonio Meucci que o chamou de teletrophone, como reconheceu o Congresso dos Estados Unidos na resolução 269, de 15 de junho de 2002.
 Antes desta resolução, sua invenção era geralmente atribuída a Alexander Graham Bell.
A primeira demonstração pública registrada da invenção de Meucci teve lugar em 1860, e teve sua descrição publicada num jornal de língua italiana de Nova Iorque.

«A arquitetura do ferro»Projeto História nove – 8.º ano

BICICLETA ANTIGA

triovelocipedista_ca1895
Henley em Tamisa, bicicletas antigas 1 Cartao Postal
A1130_2_mediumBaylac / Lucien / 1851-1911 / 0440. La Plus importante et la pluMoore / George / 1805-1875 / 0440. Clément [cycles], Paris ...,
A British Council recentemente publicou esta jóia filmada na fábrica da Raleigh, Nottingham, logo após a guerra. Um documentário de 1945 que é algo publicitário, mas que não deixa de ser fantástico, com imagens das várias fazes da linha de montagem das bicicletas.

A VOZ DO DONO (GRAMOFONE OU GRAFONOLA)

File:VictorTalkingLogo.jpgFile:VictorODJBLabel.jpg

sábado, 3 de maio de 2014

1.º de MAIO - DIA do TRABALHADOR

Todos os anos, no dia 1 de Maio, comemora-se, em todo o mundo, o Dia do Trabalhador.
1.º de Maio - Dia do Trabalhador
 As origens do Dia do Trabalhador não são muito recentes.
A história deste dia começa no séc. XIX. Nessa época, abusava-se muito dos trabalhadores, porque chegavam a trabalhar entre 12 e 18 horas por dia, o que era muito cansativo e até prejudicial à saúde! Já há algum tempo que os reformadores sociais (aqueles que propunham reformas, ou seja, mudanças na sociedade) defendiam que o ideal era dividir o dia em três períodos: 8 horas para trabalhar, 8 horas para dormir e 8 horas para o resto, o que incluía a diversão.
Desenho das exigências dos trabalhadores de Chicago Foi com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diárias que, no dia 1 de Maio de 1886, milhares de trabalhadores de Chicago (EUA) se juntaram nas ruas para protestar contra as suas más condições de trabalho.
 A manifestação devia ter sido pacífica, mas as forças policiais tentaram pará-la, o que resultou em feridos e mortos.
 Este acontecimento ficou conhecido como "os Mártires de Chicago", por causa das pessoas que foram feridas e mortas só por estarem a lutar pelos seus direitos.
 Quatro dias depois, houve uma nova manifestação pela redução do horário de trabalho e melhores condições. Mais uma vez, a polícia virou-se contra os manifestantes e acabou por prender 8 pessoas, 5 das quais foram condenadas à forca! Como o povo estava cada vez mais revoltado, estas condenações só serviram para "deitar mais achas na fogueira" e despertar a atenção de todo o mundo.
 Em 1888, dois anos depois destes acontecimentos, os presos foram libertados por um júri que reconheceu que os trabalhadores estavam inocentes.
 Em 1889, o Congresso Internacional em Paris decidiu que o dia 1 de Maio passaria a ser o Dia do Trabalhador, em homenagem aos "mártires de Chicago".
 Só em 1890, os trabalhadores americanos conseguiram alcançar a sua meta das 8 horas de trabalho diárias! Em Portugal, devido ao facto de ter havido uma ditadura durante muito tempo, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se passou a comemorar publicamente o Primeiro de Maio.
 Sabias que só a partir de Maio de 1996 é que os trabalhadores portugueses passaram a trabalhar 8 horas por dia?

terça-feira, 22 de abril de 2014

CIDADE INDUSTRIAL: POLUIÇÃO

      

Pittsburgh, USA, século XIX. A ilustração retrata a grande poluição causada pelo uso do carvão nas indústrias que se multiplicavam.

Coalbrookdale,
 cidade britânica considerada
um dos berços da Revolução Industrial

                                     


Indústrias inglesas do século XVIII.

Máquina a vapor
Ficheiro:Maquinavapor.gif

Ficheiro:Middleton Colliery 1814.jpg
Representação de um mineiro em Middleton,
 um subúrbio da cidade de 
Leeds, em 1814.
As fábricas químicas da BASF em LudwigshafenAlemanha (1881)



                                                                                    
Samuel Luke Fildes (1874)

sábado, 12 de abril de 2014

ANALISAR A INFORMAÇÃO DE UM GRÁFICO OU DE UM QUADRO/TABELA


ANALISAR A INFORMAÇÃO DE UM GRÁFICO OU DE UM QUADRO/TABELA
 1. SABER O QUE PROCURA É em função da questão ou do tema geral da pesquisa que pode distinguir o essencial do acessório. .
 2. IDENTIFICAR O QUE ESTÁ REPRESENTADO O título indica-nos o objecto de estudo e a(s) data(s) a que os dados se referem. É preciso ter em atenção as unidades empregues, que podem ser expressas em valores brutos (ex: toneladas, unidades monetárias, etc…) ou em valores relativos (ex: índices, percentagens, permilagens, etc…)
 Tipos de gráficos:
 • gráficos de evolução, que representam uma situação num ou vários espaços em vários momentos temporais;
 • gráficos de repartição, quando representam várias componentes de uma situação. .
 3. ANALISAR O GRÁFICO OU QUADRO
 • nos gráficos de evolução, a leitura dos dados segue o curso das datas; deve notar a tendência geral; os movimentos ascendentes e descendentes; as grandes etapas da evolução. Se o gráfico apresenta várias curvas, deves compará-las.
 • nos gráficos de repartição, tens que observar as diferenças existentes entre os diferentes dados. .
 4. CONCLUSÃO
 • se o gráfico representa uma situação histórica num dado período, resume a informação proporcionada pela análise do gráfico (conforme o ponto anterior).
 • se o gráfico representa uma evolução, refere a situação em cada período cronológico, destacando as permanências e as mudanças.

COMO ANALISAR A INFORMAÇÃO DE UM MAPA HISTÓRICO

COMO ANALISAR A INFORMAÇÃO DE UM MAPA HISTÓRICO
1. SABER O QUE PROCURA É em função da questão ou do tema geral da pesquisa que pode distinguir o essencial do acessório. .
 2. IDENTIFICAR O QUE ESTÁ REPRESENTADO
 • Observar o título - fornece informação sobre o âmbito geográfico e temporal e o tipo de mapa: político, económico e demográfico.
 • Observar a legenda – refere os significados das cores e sinais convencionais utilizados.
 • Observar o mapa – descreve uma situação num determinado período? (então é um mapa estático); documenta uma evolução ? (então é um mapa dinâmico) .
 3. ANALISAR O MAPA A análise do mapa depende do tipo de mapa e das informações fornecidas. Se o mapa representa:
 • Uma situação política, observa a importância territorial dos estados, limites, fases de expansão (em proveito e à custa de quem?), regime político, etc…
 • Uma situação económica, observa os diferentes tipos de produção e a sua localização; as correntes comerciais (de onde para onde?); localização e importância relativa dos diversos centros económicos, etc… • Uma situação demográfica, observa as zonas de maior ou de menor concentração populacional e sua localização, as correntes migratórias (de onde para onde?), etc… Se o mapa representa uma mesma realidade histórica em tempos diferentes, observa e regista as diferenças. .
 4. CONCLUSÃO
 Se o mapa for estático, resume a informação proporcionada pela análise do mapa (conforme o ponto anterior), seguindo uma sequência lógica: por zonas geográficas, por tipo de informação recolhida. .
 Se o mapa for dinâmico, refire a situação em cada período cronológico, destacando as permanências e mudanças.

INTERPRETAR UMA IMAGEM

INTERPRETAR UMA IMAGEM
1. SABER O QUE PROCURA. É em função da questão ou do tema geral da pesquisa que podes destinguir o essencial do acessório. .
 2. IDENTIFICAR O TIPO DE IMAGEM. → a identificação do tipo de imagem é importante para determinar a sua função. tipos de imagens: gravura, pintura, cartaz, caricatura*, fotografia, etc… funções possíveis numa imagem: ilustrar, fazer rir, decorar, comemorar, glorificar, satirizar, etc… . * para uma correcta interpretação de caricaturas ver a respectiva entrada dedicada a este assunto. .
 3. CONTEXTUALIZAR O DOCUMENTO. quem foi o seu autor? quando e onde foi produzido? a que ou a quem se destinava? qual era a finalidade da imagem na época em que foi produzida? (que motivo levou à sua produção) que ideias defende? em que medida a finalidade do documento pode prejudicar a nossa confiança na sua mensagem? .
 4. OBSERVAR E DESCREVER A IMAGEM. → quando um documento iconográfico é complexo deves proceder da seguinte forma: realizar uma observação organizada por planos; realizar uma observação organizada por temas (personagens, trajes, objectos, símbolos, actividades, etc…); . → é importante observar as relações entre as diversas personagens ou cenas (oposição, aliança, concordância, etc…) e o modo como essas relações são graficamente estabelecidas. . → descrever uma imagem é considerar a imagem como um objecto e referir: o que está representado e como está representado .
 5. INTERPRETAR A MENSAGEM DO DOCUMENTO. → interpretar a imagem é explicá-la: o que significam estas imagens? o que significam estes símbolos? como se relacionam com o contexto histórico em que foram produzidos? . → formular em algumas linhas a mensagem: glorifica uma situação ou um indivíduo? descreve objectivamente uma situação? provoca alguma reacção no observador?

segunda-feira, 31 de março de 2014

A AUTORIDADE POLÍTICA

Nenhum homem recebeu da Natureza o direito de comandar os outros. 
A liberdade é um presente do céu e cada indivíduo da mesma espécie tem o direito de gozar dela logo que goze da Razão. […] 
Toda outra autoridade [que não a paterna] vem duma outra origem, que não é a da Natureza.
 Examinando-a bem, sempre se a fará remontar a uma destas duas fontes: ou a força e a violência daquele que dela se apoderou; ou o consentimento daqueles que lhe são submetidos, por um contrato celebrado ou suposto entre eles e aquele a quem deferiram a autoridade. 
O poder que se adquire pela violência não é mais que uma usurpação e não dura senão pelo tempo por que a força daquele que comanda prevalece sobre a daqueles que obedecem […]. 
O poder que vem do consentimento dos povos supõe necessariamente condições que tornem o seu uso legítimo útil à sociedade, vantajoso para a república, e que a fixam e restringem entre limites pois o homem não pode nem deve dar-se inteiramente e sem reserva a outro homem, porque há um Senhor superior acima de tudo, ao qual somente ele pertence por inteiro [Deus]. […] 
Ele permite, para o bem comum e a manutenção da sociedade, que os homens estabeleçam entre si uma ordem de subordinação, que obedeçam a um deles; mas quer que seja por razão e com medida, e não cegamente e sem reserva, a fim de que a criatura não se arrogue os direitos do criador.
 Toda outra submissão é verdadeiro crime de idolatria.

 Denis Diderot, artigo “Autoridade Política”, em Enciclopédia, 1751-1780


 1 Entregaram.

O TESTEMUNHO DE UM PARISIENSE (junho 1794)

Nas últimas semanas temos assistido à morte dos maiores e mais famosos que ainda sobrevivem em França, e dos mais ricos também... Todos eles morreram aos pés de uma alta e hedionda estátua de gesso chamada Liberdade que foi edificada no que resta da base da efígie de Luís XV. 
Será possível acreditar que todos aqueles sacrificados a seus pés são seus inimigos? Que tipos de homens bem- -nascidos e bem-educados se recusarão a apoiar a liberdade civil e política devidamente organizada? Quem irá algum dia acreditar que Lavoisier e os outros eram apoiantes da escravatura e tirania? Não, eles eram nobres, ricos e iluminados; teriam de ser condenados à morte.

Carta do editor parisiense Nicholas Ruault ao seu irmão, em 21 de junho de 1794