quinta-feira, 27 de outubro de 2016

MENSAGEM DO PROFESSOR

Olá a todos os alunos. Tenham uma boa aventura através do tempo e do espaço e conheçam povos antigos e não se preocupem a vossa imaginação fará o resto.
Bom ano e saudações históricas
O que é a História?
É o estudo da vida dos homens no passado.
Como se faz a História?
Através dos vestígios deixados… (instrumento, construção, texto escrito...) A estes vestígios chamamos fontes históricas ou documentos históricos.
Como situar os acontecimentos no tempo?
Usando as datas, contadas na nossa civilização a partir do nascimento de Cristo.
Como situar os acontecimentos no espaço?
Recorrendo a mapas
A AVENTURA COMEÇA...
PARA QUE SERVE A HISTÓRIA?



QUESTIONÁRIO
 QUESTÕES:
 1. Estas atento nas aulas? Sim Não
 2. Participas nas aulas? Sim Não
 3. Costumas tirar apontamentos durante as aulas? Sim Não
 4. Costumas colocar dúvidas ao professor? Sim Não
 5. Fazes os trabalhos de casa? Sim Não
 6. Fazes pequenos resumos da matéria estudada? Sim Não
 7. Consultas outras obras que não só o manual escolar? Sim Não
 8. Estudas a ver televisão? Sim Não
 9. Costumas estudar apenas nas vésperas dos testes? Sim Não
 10. Antes da entrega dos testes revês todas as respostas? Sim Não
 11. Costumas decorar sem compreender? Sim Não 
12. Dormes pelo menos oito horas por dia? Sim Não
 13. Analisas, com cuidado, os textos, imagens ou gráficos do manual? Sim Não
 14. Relacionas os assuntos/temas que estudaste? Sim Não
 15. Sentes curiosidade em conhecer o passado? Sim Não
 Para saberes o resultado soma os pontos de acordo com a seguinte chave:
 1 ponto por cada resposta SIM
 Nas questões 8, 9 e 11, 1 ponto por cada resposta NÃO 
Resultados:
 Entre 0 a 5 - Não és bom estudante, deves rever os teus métodos de estudo para teres sucesso na disciplina e na escola em geral.
 Entre 6 e 10 - És um estudante razoável, poderias obter melhores resultados na disciplina se organizasses melhor o teu estudo.
 Entre 11 e 15 - És um bom estudante, tens metódos e hábitos de trabalho, bem como gosto pelo estudo da História.
ESTÁS DE PARABÉNS!

Regras essenciais para aprender História!


Para se ter sucesso em qualquer disciplina é preciso estudar, ou mellhor, é preciso"saber estudar", é preciso adquirir o seu próprio método de estudo e de trabalho.
Aqui tens algumas sugestões que poderás aproveitar.
 NA SALA DE AULA não esquecer de....
1. Procura estar atento e participativo;
2. Pergunta ao professor aquilo que não percebeste no momento;
 3. Toma notas das ideias importantes, mesmo que de uma forma esquematizada.
EM CASA após a aula deves...
1. Ler os apontamentos da aula e completá-los com as informações do manual;
2. Elaborar esquemas ou resumos das ideias principais, que te ajudarão a compreender a matéria e a preparar testes de avaliação;
3. Resolver atividades, exercícios ou fichas de trabalho propostos pelo professor ou que se encontrem no caderno do aluno;
4. Tomar nota de todas as dúvidas para esclareceres com o teu professor ou consultando diversa bibliografia na biblioteca;
5. Consultar os motores de busca na internet (google por exemplo), aprofunda os teus conhecimentos ou traz novas informações para a aula. Assim pouparás tempo, aumentas os teus conhecimentos e terás sucesso na escola!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Revoluções e Estados liberais conservadores

OBJETIVOS
As etapas da Revolução Francesa
Descrever as principais etapas da Revolução Francesa: - a monarquia constitucional (1791-1792); - a república popular – a Convenção (1792-1795); - a revolução burguesa – o Diretório (1795-1799); Reconhecer a herança da Revolução Francesa para o mundo atual;
 Constatar a Revolução Francesa como marco de periodização clássica;
 Reconhecer os princípios universais da Revolução Francesa.
As etapas da Revolução Francesa
 Os acontecimentos revolucionários 
Durante a Assembleia dos Estados Gerais, os representantes do Terceiro Estado recusaram a forma de votação tradicional, em que cada Ordem representava um voto, e exigiram o sistema de voto por cabeça, ou seja a cada deputado corresponderia um voto. As ordens privilegiadas recusaram a imposição do Terceiro Estado, gerando-se, assim, um impasse. Perante esta situação, os representantes do Terceiro Estado, alegando representar a maioria da população francesa formaram a Assembleia Nacional Constituinte, de forma a preparar uma Constituição. Esta situação poderia significar o fim da monarquia, por isso, o rei enviou tropas para dissolverem a assembleia e cercarem Paris. Em sinal de revolta, o povo parisiense assaltou, em 14 de Julho de 1789, a fortaleza-prisão da Bastilha, e libertou os presos opositores do absolutismo. Esta revolta acabou por se espalhar por toda a França.
 A monarquia constitucional (1791-1792) 
 Após a proclamação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e da abolição dos direitos feudais, foi aprovada, em 1791, a primeira Constituição francesa, baseada nas ideias de Rousseau e de Montesquieu, onde se definiu o modelo de organização do Estado baseado na divisão dos poderes e nos direitos e deveres dos cidadãos. Mas, a Constituição francesa não garantia o direito de participação política a todos os cidadãos, porque o voto era por sufrágio censitário, ou seja, reservado apenas aos cidadãos ativos que pagavam uma determinada quantia de impostos. A instauração da monarquia constitucional não resolveu o problema dos franceses. Vários elementos da nobreza e do clero abandonaram o país, pois perderam a maior parte dos privilégios, e conspiravam contra a monarquia constitucional; o descontentamento e agitação do povo era cada vez maior devido à instabilidade política e à degradação económica. A situação piorou devido às derrotas sofridas na guerra entre a França e a Áustria. Entre os revolucionários havia divisões, tendo-se formado dois partidos: os girondinos (moderados) e os jacobinos (extremistas).
 A república popular – a Convenção (1792-1795) 
 Esta é a fase mais agitada, em que os sans-culotte (artesãos e pequenos comerciantes) exigiam uma revolução ao serviço do povo. Os jacobinos tomaram o poder em agosto de 1792 e substituíram a Assembleia Legislativa por uma Convenção Nacional que acabou por abolir a Monarquia Constitucional e em setembro proclamou a República. Os mais importantes políticos republicanos foram Marat e Robespierre. Em 1793, o rei Luís XVI foi condenado à morte na guilhotina, por traição à pátria. Esta situação originou uma forte oposição da Europa monárquica contra a França, e levou a um período que ficou conhecido por Terror, em que a Convenção instaurou um governo revolucionário liderado por Robespierre. Neste período foram condenados e executados na guilhotina milhares de opositores, até mesmo os principais dirigentes políticos foram perseguidos e executados, entre os quais, o próprio Robespierre.
 A revolução burguesa – o Diretório (1795-1799) 
 Os burgueses cansados dos excessos revolucionários deixam de apoiar a República. A França, entre 1795 e 1799, passou a ser liderada por um governo mais moderado, o Diretório, contudo os problemas de instabilidade económica, social e política subsistiram. O sufrágio censitário voltou a ser instituído e apenas os mais ricos proprietários tinham acesso aos altos cargos do Estado e a França continuava em guerra contra a Áustria e a Inglaterra. Assim, lentamente, o exército surgiu como a única instituição capaz de salvar a França e, Napoleão Bonaparte, um jovem e prestigiado general, apoiado pela burguesia, foi convidado a assumir o poder.
Em 1799, é instaurado um novo regime político, o Consulado, em que o poder passou a ser exercido por três cônsules. A partir deste momento, Napoleão foi concentrando em si cada vez maiores poderes e, progressivamente, passa a dominar politicamente a França. Em 1804, tornou-se imperador e desenvolveu uma política expansionista, que originou, em 1814, a invasão da França pelas tropas da Áustria, Prússia e Rússia e o exílio de Napoleão. Este ainda fez uma tentativa para reaver o poder, contudo foi definitivamente derrotado na batalha de Waterloo, em 1815. Os reis e embaixadores das grandes potências europeias reuniram-se no Congresso de Viena (1814-1815), uma conferência que teve como objetivos redesenhar o mapa político do continente europeu após a derrota da França napoleónica e retomar a colonização.
 A herança da Revolução Francesa para o mundo atual 
 A Revolução Francesa foi responsável por um conjunto de conquistas e transformações sociais, políticas e económicas que fizeram triunfar ideais de carácter universal (liberdade, igualdade e fraternidade). O governo e a política expansionista de Napoleão contribuiu para divulgar as ideias liberais por toda a Europa. A Revolução Francesa não mudou apenas a França, a sua repercussão teve uma dimensão universal, já que os seus efeitos depressa se fizeram sentir pelo resto da Europa e em grande parte do mundo. Um dos seus maiores legados foi a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão. A Revolução Francesa de 1789 acabou por ser considerada um marco de periodização clássica, com o fim do Antigo Regime deu-se a passagem para a Idade Contemporânea. As etapas da Revolução Francesa